Qualquer reflexão sobre as possibilidades da edge computing em lojas de varejo, pode nos relembrar de um antigo desafio: a capacidade de processamento. Uma vez que, avançamos exponencialmente e hoje trabalhamos com recursos antes difíceis de imaginar.
Não é mais novidade que o volume de informação também cresce rapidamente. Portanto, temos um novo problema: o fluxo em rede de enorme quantidade de dados. Comprovando isso, podemos ver que a IoT e as lojas virtuais, estão disponíveis onde o consumidor desejar.
Talvez isso justifique a estimativa da Gartner de que, até 2022, metade dos dados das empresas serão gerados a partir da edge computing.
Além disso, fatores relacionados ao comportamento do consumidor, especialmente à experiência de varejo personalizada, criam uma demanda especial por informações. Logo, elas precisam ser atendidas em tempo real, para que aja respostas rápidas. Por motivos como esses, o futuro da tecnologia precisa cada vez mais da edge computing. Continue a leitura e entenda mais sobre esse impacto no mercado.
O uso das informações da edge computing em lojas de varejo
A utilização da edge computing em lojas de varejo permite aplicar as informações dos clientes para criar experiências únicas. Ela facilita a coleta e a análise de dados disponíveis nas transações registradas. Proporcionando assim, um melhor entendimento do comportamento do consumidor e suportando a criação de soluções inovadoras e impactantes.
Ou seja, quando os clientes interagem com a loja, os recursos tecnológicos aplicados ao estabelecimento ajudam os varejistas a analisar os dados. Depois que eles são coletados, é necessária uma análise rápida e precisa para criar esforços de marketing direcionados com a máxima rapidez possível.
Isso possibilita personalizar a experiência de compra, prever as tendências e estimar as vendas de cada item. E para facilitar essa personificação conta com a ajuda das seguintes informações:
- histórico de compras;
- produtos que foram visualizados no site;
- dados gerais do consumidor.
O uso do design tradicional, com servidores instalados em um data center externo, se torna incompatível com a velocidade necessária. Dificultando para identificar e direcionar as necessidades dos compradores de acordo com as expectativas.
Assim, para realizar essa analise durante a jornada de compra, as lojas devem ter a capacidade de processar dados no local, quase em tempo real. Isso significa que elas precisam do auxílio da edge computing, com uma infraestrutura confiável e um processamento veloz.
Dessa forma, os dados estão mais próximos do dispositivo que envia e recebe informações. Isso resulta em tempos de processamento mais rápidos e menor consumo de largura de banda na rede. Além disso, o modelo corresponde às demandas por segurança e confiabilidade, uma vez que os dados rodam em uma estrutura local.
Um bom exemplo da eficiência dessa tecnologia na melhora da experiência do cliente — e, consequente, no aumento das vendas — é o uso de aplicativos móveis para aprender sobre e interagir mais com os compradores.
Basta que o consumidor esteja próximo à loja para ser identificado e receber cupons de desconto ou outros estímulo à compra. Esse tipo de ação é impossível sem uma resposta imediata, pois o cliente provavelmente não permanecerá nas proximidades por um longo tempo.
Edge Computing e a integração
Sincronizar e conectar o online com o físico é outra necessidade no varejo. Os marketplaces estarão em qualquer lugar, inclusive na própria loja. A experiência de compra em um ambiente físico será muito diferente do que estamos acostumados. E, é onde pode dificultar uma percepção clara sobre esse futuro próximo.
Por isso, imagine consumidores conectados no local, seja por meio de seus smartphones, ou enquanto navegam no espelho interativo instalado no provador de roupas. Informações sobre cores, tamanhos, promoções e disponibilidade em estoque precisarão de acesso imediato.
No caso do espelho, falamos de imagens, eventualmente vídeos, com carregamento imediato. Além disso, precisamos relembrar que a experiência deve ser personalizada. O que implica em ofertas e promoções únicas, consulta aos dados do estoque e interações igualmente individualizadas.
Ao ingressar em uma loja, o comprador pode receber ofertas compatíveis com as pesquisas que ele fez enquanto navegava em sua residência, mas esses dados precisam ser disponibilizados. Nesse contexto, o remarketing assume um novo papel na experiência do cliente e a estratégia multicanal precisa dar lugar ao omnichannel de forma definitiva.
Considere que, nesse ambiente, o consumidor estará mais saturado de informação do que já é atualmente. Algumas pequenas inconsistências nas ofertas e interações não serão mais toleradas e as necessidades mudarão com enorme rapidez — os dados terão prazo de validade mais curto.
A edge computing e as tecnologias emergentes
A excelência na entrega dessa experiência de maior relevância logo deixará de ser um diferencial para se tornar um requisito de sobrevivência das empresas de varejo. Nesse universo ultracompetitivo, uma fração de segundo poderá ser determinante.
Pensando nisso, existem recursos que utilizam insights e reações baseadas em dados disponíveis em tempo real. No qual, podem colaborar com a sua loja e fazer com que ela se destaque, são eles:
- Inteligência Artificial;
- experiências de Realidade Aumentada e Virtual;
- interfaces de conversação;
- tecnologias inteligentes de IoT (Internet das Coisas);
- sistemas de reconhecimento facial e de voz, que elevarão a exigência por velocidade ao limite.
Essas tecnologias para o varejo exigirão maior atenção com relação ao valor temporal dos dados. Pois logo ele se perderá rapidamente, caso a informação não seja aplicada de modo a permitir uma reação imediata.
Por exemplo, as interfaces de conversação computadas localmente em um dispositivo não podem ser superadas por uma transmissão de dados de um lado para o outro da rede. Posteriormente, uma tecnologia diferente da edge computing será como conversar por carta nos dias atuais.
O futuro do varejo
O volume de informações que essas novas tecnologias podem gerar será enorme. Tudo, desde algoritmos de aprendizado de máquina a sensores industriais, drones, robôs e streaming de vídeo, cria uma quantidade alarmante de dados.
A transmissão em redes de servidores em nuvem centralizados é muito lenta e intensa para as arquiteturas de redes existentes. O futuro do varejo tem uma dinâmica diferente e precisa ser capaz de usar a informação de um modo humanizado. Dessa forma, gerando um valor superior para o consumidor.
Podemos concluir nossa abordagem sobre a edge computing em lojas de varejo considerando que a tecnologia é uma ferramenta na qual as pessoas precisarão confiar. Boa parte das decisões que tomaremos no futuro dependerá da precisão e da agilidade dela. A pergunta inevitável diante dessa última observação é: estamos prontos para aderir a elas?
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