Por mais que se fale em salvar o planeta, a verdade é que as vítimas do uso irresponsável dos recursos naturais são a nossa própria espécie e muitas outras, inclusive em risco de extinção.

Muito mais do que mudanças nas ações de exploração da natureza e nos hábitos de consumo, o que precisamos é de um conjunto de tecnologias que favoreçam a nossa relação com outras formas de vida e com o meio ambiente — a chamada GreenTech.

Continue conosco e entenda mais sobre esse conceito, além de saber mais sobre suas aplicações!

O que é GreenTech?

GreenTech nada mais é que um ecossistema de tecnologias que favorecem a preservação do meio ambiente e ajudam a diminuir o rastro da ação humana na Terra. Isso vai desde a utilização de técnicas limpas de produção de energia até aplicativos voltados ao compartilhamento de carros e o uso de veículos elétricos.

Como o desafio de combater a mudança climática é um tema com o qual ainda estamos aprendendo a lidar, sem falar que é de interesse de todos — ou deveria ser —, as soluções precisam ser inovadoras e capazes de ganhar escala com alguma facilidade.

Por isso, vemos nascer empresas e startups com propostas para fazer do nosso planeta um lugar melhor para se viver. É claro que as soluções mais impactantes costumam surgir em ambientes mais propícios à inovação, mas a verdade é que as boas iniciativas de GreenTech vêm aparecendo por todo o mundo.

Lembrando que os consumidores conscientes sobre esse aspecto já estão escolhendo melhor as organizações das quais adquirem os produtos. Antes de se tornarem clientes, verificam se elas têm algum tipo de engajamento ambiental ou se fazem o uso mais responsável de recursos.

Por que a GreenTech importa para a Transformação Digital?

Como vimos, os problemas para quem pretende desenvolver soluções de GreenTech são desafiadores. E já que estamos lidando com tecnologias de potencial disruptivo, é fundamental levarmos em conta a influência da transformação digital.

Vejamos então três exemplos de aplicações intimamente ligadas aos avanços digitais.

Sistemas de energia inteligente

Para produzirmos energia, precisamos usar algum recurso da natureza — seja um combustível fóssil como o petróleo, a força da água, o vento ou a luz. Contudo, infelizmente, as alternativas mais limpas e seguras ainda não são tão eficientes quanto os métodos tradicionais.

Se usarmos o exemplos de usinas solares e eólicas, devemos considerar que a produção varia bastante. Então, por que não criar maneiras mais ativas de gerar eletricidade?

Já que nem sempre há vento, é possível virar as turbinas e pás para a direção da qual vem o fluxo. Além disso, como não são todos os momentos do dia em que temos a luz do sol, inclinar os painéis para o ângulo mais adequado conforme a hora e a previsão do tempo também é uma opção.

Já há projetos de usinas dessas e de outras fontes renováveis que estão usando Big Data para lidar com o enorme volume de dados de condições (principalmente meteorológicas) locais e encontrar as melhores maneiras de intensificar a geração de energia.

Apps de economia compartilhada

Os aplicativos de economia compartilhada são aqueles que incentivam o uso de um mesmo bem por diversas pessoas. A ideia central aqui é recompensar quem empresta determinados pertences, ao mesmo tempo em que encoraja os consumidores a pagarem pelo uso, e não pela posse.

Do ponto de vista da GreenTech, tudo isso representa o uso mais inteligente e sustentável das coisas — e já é uma realidade. Basta pensarmos nos apps de carona ou compartilhamento de carros e nas plataformas de aluguel de imóveis para curta temporada.

Datacenters com eficiência energética

A cloud computing está presente na maior parte dos serviços que utilizamos na web e provavelmente continuará tendo um papel importante para as soluções digitais. Então, é natural que empresas especializadas em soluções na nuvem construam mais datacenters para abrigar mais servidores.

Se esses equipamentos forem instalados em cidades mais frias, terão menos despesas com refrigeração. Sem contar que o calor produzido pelas máquinas, quando suficiente, poderá ser utilizado na climatização de cômodos ou mesmo casas nas proximidades.

Que tipo de profissional pode trabalhar com GreenTech?

Vejamos agora três das carreiras que serão protagonistas em toda essa revolução em tecnologias verdes.

Engenheiros de carros elétricos

Apesar do custo elevado de um veículo elétrico, a produção desse tipo de carro já vem atingindo números consideráveis. Para criar soluções mais baratas e atingir a tão desejada escala que comentamos no início do post, companhias como a Tesla precisam de cada vez mais profissionais competentes e criativos.

Por esse motivo, a área de engenharia de carros elétricos tem uma demanda crescente. Além disso, o setor de automóveis exige novos avanços, como a tecnologia de veículos autônomos.

Designer de produto

Mais do que se preocupar com os aspectos funcionais de um artigo, atualmente, o ideal é que os designers de produto usem materiais seguros para o meio ambiente, que venham de origem sustentável e não causem problemas quando descartados.

Esse profissional também precisa ter em mente as tecnologias usadas na produção, considerar etapas que usem menos energia e avaliar como é o consumo de água no decorrer do processo.

Técnicos em reciclagem

Conforme vimos ao longo do texto, a consciência do reuso e da diminuição do consumo deverá impactar as vidas de mais e mais pessoas. Assim, é de se esperar que os métodos de reciclagem ganhem abordagens mais avançadas, dando vida nova aos materiais com mais rapidez e eficácia.

Portanto, notamos que a GreenTech é muito mais do que uma tendência — é um movimento inspirado na conservação da natureza, no desenvolvimento de tecnologias mais sustentáveis e na preservação da vida humana e da biodiversidade na Terra. E a sua empresa, já faz parte dessa revolução?

Esdras Moreira

CEO na Introduce Formado em Redes de Computadores, com especializações em Gestão de Pessoas, Coaching e MBA em Marketing. É co-founder da introduceti.com.br, que conduz o crescimento dos negócios através de estratégias e tecnologias. Além disso é investidor no projeto Globin.it, Middas e Grupo 3Minds.

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