Gerando reflexos negativos de dimensão ainda pouco conhecida, a pandemia do coronavírus se pôs como um obstáculo inesperado diante do setor de produção de eventos.
Em contrapartida, também abriu espaço para a busca por soluções alternativas, visando à sobrevivência no mercado, e uma delas envolve a realização de eventos online em 2021.
Isso porque, em um contexto em que o isolamento social foi a medida mais indicada para evitar a disseminação da Covid-19, as produtoras de eventos precisaram se reinventar, recorrendo ao meio digital.
Nos próximos tópicos, explicaremos como esse processo se deu e trataremos da tendência de continuidade dessa modalidade no próximo ano, em razão das vantagens descobertas nesse período de quarentena. Continue acompanhando!
Projeção de eventos online em 2021: como a produção de eventos foi impactada pela pandemia?
A rápida disseminação do novo coronavírus e a falta de conhecimento acerca das circunstâncias exigiram a adoção de incontáveis medidas de segurança, para a prevenção do contágio.
Junto às recomendações de higienização frequente e do uso de máscaras de proteção, por exemplo, o isolamento social foi uma das mais reforçadas em todas as mídias.
Desse modo, naturalmente, diversos tipos de eventos programados para acontecer ao longo do ano de 2020 foram suspensos e até cancelados.
Essa necessidade causou uma verdadeira crise no segmento de eventos e de entretenimento, que teve 98% da sua categoria afetada, com 57% dos empreendimentos fechando as portas.
No entanto, representando alternativas que evitassem o encerramento indesejado das atividades, os eventos online surgiram. Assim, as famosas lives marcaram essa passagem do físico para o digital.
Atualmente, embora algumas cidades do país já tenham começado a autorizar a retomada de eventos presenciais, a aposta é de que essa nova modalidade de entretenimento continue acontecendo. Logo, começaram as projeções para que os eventos online em 2021 ganhem ainda mais força.
Prova disso é que grandes corporações que mantêm espaços de eventos de larga extensão, como a GL Events Brasil, multinacional do ramo, já fizeram a montagem de estúdios fixos, com a pretensão de mantê-los em funcionamento mesmo após o período de pandemia.
Nesse caso, a aposta é que esses espaços serão locados não apenas por períodos determinados, de poucos dias, mas por meio de contratos de longa vigência. Assim os usos pontuais objetivem a elevação do engajamento do público ao longo do ano.
Como cruzar o físico e o virtual para potencializar a experiência do público?
Com o novo formato digital sendo mantido, além dos presenciais, as empresas já começaram a focar nos eventos online em 2021.
Entretanto, para que esse modelo se preserve relevante mesmo após a retomada do convívio social, é necessário que três elementos fundamentais sejam levados em consideração:
- Importância do toque humano;
- Democratização das programações;
- Produção de conteúdos com qualidade.
De olho na relevância desses fatores, algumas companhias, como a emotiontech VOQIN’ (que atuava há anos na integração entre o físico e o online, com a missão de promover emoções e experiências mais reais à audiência), tornaram o seu processo de digitalização mais intensificado, fazendo a sua inserção no que conhecemos como “core business”.
Com a adaptação de teorias neurocientíficas já previamente comprovadas aos momentos vivenciados tanto no universo online quanto no offline, foi criado um método chamado de Emotional Tracking.
Essa metodologia exclusiva busca explicitar a sequência de ações exigidas para sensibilizar, de forma positiva, o ser humano. Assim, tem como objetivo assegurar a conexão de até três sentidos em simultâneo.
Isso possibilita a ampliação do período em que a atenção da audiência é retida e também eleva. Por consequência, a eficácia da transmissão em espaços digitais ou físicos.
Ou seja, embora as experiências no meio digital já não sejam realmente uma novidade, a inovação está na possibilidade de torná-las híbridas. Dessa maneira, funciona de forma mais imersiva, como uma extensão do toque humano, sem deixar de lado a democratização dos eventos e a qualidade do que é produzido.
De modo geral, esse período expandiu a nossa forma de enxergar soluções alternativas e promoveu uma verdadeira ampliação do que pode ser alcançado dentro do universo digital, criando imensuráveis oportunidades.
O que esperar dos eventos online em 2021?
Apesar de ainda ser bastante cedo para afirmar com propriedade o que nos espera nos próximos anos após a pandemia da Covid-19, em algo é possível apostar: a internet continuará sendo uma aliada para o segmento.
Portanto, os eventos online em 2021 continuarão fazendo parte da realidade — ou do que chamamos de “novo normal”. Afinal, além de trazer benefícios, como uma taxa de alcance mais elevada, essa modalidade dispensa muitos custos.
Para ser bem-sucedido nessa empreitada, é preciso implementar uma tecnologia que proporcione uma experiência de valor à audiência. Sendo assim, atualmente, é até possível contratar plataformas que atuam na transmissão de conteúdos diversos para públicos distintos.
Além disso, a monetização de eventos online em 2021 também é uma realidade. Logo, se os empreendimentos souberem tirar proveito disso, investindo na inovação, terão a chance de se destacar e atingir posições de liderança no mercado.
Este artigo sobre a grande virada no segmento de produção de eventos foi útil? Se quiser acessar outras publicações relacionadas à transformação digital e aos seus impactos nos mais diversos setores, visite o nosso portal.