Integração e machine learning podem ser a resposta para um trabalho ainda muito manual – e, vamos admitir, pouco eficiente – que é procurar por vagas de emprego.

Com as novas tecnologias invadindo o mercado e substituindo muitas funções como conhecemos hoje, é normal que cada vez mais os trabalhadores tenham receio de perder seu cargo e ficarem à mercê de sites de emprego.

Nesse cenário distópico, começam a surgir “heróis” que prometem uma luz no fim do túnel para aqueles que não superaram a tecnologia – através da própria tecnologia.

Conheça abaixo dois exemplos do que pode ser o futuro da busca por trabalho:

Profile Cards

Não é segredo para ninguém que a Microsoft estava de olho neste “mercado de vagas” quando adquiriu o LinkedIn por US$ 26 bilhões no ano passado.

Entretanto, foi apenas nos últimos dias que a empresa anunciou sua primeira ação através da rede social. Como muitos já imaginavam, a ideia é trazer o LinkedIn para as plataformas da Microsoft.

A partir do mês que vem, os apps empresariais da companhia, pertencentes ao Office 365 (Enterprise Outlook Web, Share Point e OneDrive for Business), irão começar a apresentar Profiles Cards, que nada mais são do que os perfis do LinkedIn de cada usuário.

Segundo a empresa, esta é uma forma de conhecer melhor colegas de projeto e de equipes remotas saberem quem são as pessoas com quem estão trabalhando, por exemplo, ou mesmo entender melhor seu cliente na hora de uma entrega.

Este tipo de integração mostra os primeiros passos da gigante tecnológica em direção ao futuro do trabalho, conectando pessoas que, em qualquer outro momento, poderão se conectar para desenvolver novos projetos, além de de unir redes sociais à plataformas de trabalho.

Após os lançamentos iniciais, a integração será feita também em contas pessoais, como do Outolook e dos outros apps do Office 365. Quem sabe este não é o fim do Curriculum como conhecemos?

Pymetrics

Se você estava esperando ver alguma startup por aqui. você estava completamente correto.

Isso porque o modelo de negócio de startups permite que elas sejam mais suscetíveis a mudanças, dando uma aula de inovação em empresas tradicionais.

Diferente do LinkedIn, para a Pymetrics, perfis com experiências profissionais são uma forma ultrapassada de procurar emprego.

Na plataforma, neurociência, Big Data, AI e Machine Learning se unem para que candidatos e empregadores que buscam pelo mesmos objetivos se encontrem.

Funciona assim: primeiro, os candidatos passam por uma etapa de gamificação, onde são propostos desafios. Colhidos os resultados de pelo menos 12 desses jogos, o candidato recebe uma avaliação neurocientífica do seu desempenho, calculada através de um sistema de inteligência artificial.

Depois, os dados do candidato são comparados aos dados de grandes profissionais das mais variadas frentes através do machine learning.

O resultado final é uma análise profunda sobre o candidato em relação às habilidades exigidas em cada vaga cadastrada e selecionada por ele, seguida pela sinalização da plataforma sobre qual delas melhor se encaixa em seu perfil – mais conhecida como “matchmaker“.

Todos ganham

Toda a facilidade oferecida pelo Pymetrics é financiada pelas empresas que anunciam as vagas, já que elas pagam pelo anúncio ao passo que os candidatos podem fazer sua análise gratuitamente.

E, sem nenhuma surpresa, o modelo vem se mostrando eficiente: a plataforma já conta com mais de 500 mil candidatos cadastrados de um lado e 50 grandes empresas, como a Unilever, de outro.

O mercado está mudando, e ele não vai esperar por você. Comece sua Transformação Digital o mais rápido possível.

Fontes: The Next Web / VentureBeat

Tiago Magnus

Fundador do Transformação Digital Tiago Magnus atuou nos últimos 10 anos em projetos digitais, trabalhando com marcas como Lenovo, Carmen Steffens, Mormaii, VTEX, Carrefour, Centauro, entre outras, e como sócio de uma das principais agências digitais do Brasil. Hoje, é Diretor de Transformação Digital na ADVB e Fundador do TransformacaoDigital.com.

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