A palavra de ordem de agências, startups e grandes empresas é: escalabilidade. Gestores buscam, incessantemente, soluções de outsourcing e contratam profissionais freelancers na Gig Economy para manter o negócio enxuto. Mas, por vezes, esquecem que é fundamental ter uma base sólida.

De nada adianta ter uma infraestrutura dinâmica se não existem profissionais engajados em promover a inovação de seus processos, produtos e, claro, comunicação e marketing. Nesses casos, é essencial que eles façam parte da equipe interna.

Pensando em buscar um equilíbrio entre esses dois posicionamentos, a proposta é usar o ano de 2019 para arrumar a casa, definir quais as habilidades de marketing são indispensáveis para a agência (e empresas também) e partir em busca de especialistas para o time interno.

Neste artigo, listei aquelas que devem estar no seu radar. Conheça todas aqui:

Entendimento da mídia programática para YouTube

Mídias programáticas são eficientes, com boas possibilidades de conversão, e são a promessa do YouTube, garantindo, assim, que seus usuários não tenham que sair da plataforma de vídeos para realizar compras, por exemplo.

Como não usufruir da possibilidade de fortalecer esse canal e as vendas?

Vídeos em 360 graus e em tempo real serão utilizados para interação com a audiência e até mesmo a realização da qualificação de potenciais compradores. Assim, o processo de qualificação de leads e geração de oportunidades poderão ser completamente conduzidos na rede social.

Para isso, o profissional não deverá apenas dominar os elementos técnicos dessa ferramenta, mas também ser capaz de criar estratégias consistentes e alinhá-las com as demais ações de marketing digital do negócio.

Gerenciamento de projetos

O foco aqui são os projetos digitais, com tecnologias disruptivas e que não têm precedentes para servirem de base de conhecimento.

Assim, os profissionais devem entender a dinâmica da agência, as soluções que desejam oferecer aos clientes, os indicadores de performance necessários para seu acompanhamento, assim como saber mapear os riscos dos projetos, meios para mitigá-los e alternativas para as possíveis mudanças de rota.

A habilidade de gerenciamento de projetos, portanto, vai além dos conhecimentos de planilhas, planos de ação. Abrange também a capacidade de dar ordem e foco a resultados, criatividade e inovações.

Domínio do storytelling para LinkedIn

Como as outras redes sociais, o LinkedIn está constantemente atualizando seu algoritmo para privilegiar conteúdos que sejam relevantes para seu público.

Para acompanhar sua mais nova atualização, o uso de storytelling no LinkedIn será uma ferramenta incrível. Histórias de sucesso, que engajam e trazem a audiência para uma sintonia fina com as empresas ao serem publicadas no feed de notícias podem viralizar e tomar conta da timeline.

É importante lembrar que o storytelling é uma ferramenta de escrita poderosa, flexível e com grandes possibilidades de uso. Não é preciso se limitar à conhecida jornada do herói, mas inovar em todos os seus sentidos e aplicações.

Produção de áudio e fluência em vídeo

A diversificação de formatos de mídia utilizados para a interação com os visitantes e clientes também será uma consequência natural.

Para isso, os profissionais de marketing precisarão abrir mão da criação de estratégias digitais padronizadas e começar a investir no uso de vídeos, áudios, animações, gráficos, gifs, webinars e até memes, quando forem pertinentes.

No entanto, além de expandir os formatos, a melhor estratégia de mescla entre eles será crucial, afinal de contas, ainda existe um gap entre as necessidades da audiência e o que está sendo ofertado em termos de conteúdo.

Conteúdos otimizados e a estratégia por trás deles demandam criatividade e racionalidade, ou seja, é preciso usar dados que fundamentam a ideia e juntar uma boa dose de diferenciação para torná-los atrativos aos leitores.

Vídeos, uma tendência que fortalece cada vez mais, não devem se concentrar apenas nos tradicionais anúncios, mesmo que em redes sociais como o YouTube.

Eles podem ser otimizados com o uso do storytelling e focando nos sentimentos e sensações que os compradores vivenciam durante a compra. Transmitir tais momentos de forma engajadora permite influenciar outros potenciais compradores e precisam ser desenvolvidos por uma equipe que conhece a fundo a jornada de compra da empresa.

Conhecimentos de User Experience (UX) e acessibilidade

Equipes de marketing e desenvolvedores, cada vez mais, criar páginas que valorizem a experiência do usuário, inclusive aqueles com necessidades específicas.

Assim, layout, cores e demais elementos visuais devem considerar aquilo que é mais agradável e necessário aos visitantes. Na Europa e nos Estados Unidos, Leis e direcionamentos apontam como websites devem ser acessíveis a todo tipo de público.

Acompanhando esse movimento, a Google publicou Diretrizes de Acessibilidade para Conteúdo de Web que seguem 4 princípios:

  1. perceptível ao usuário em todos os sentidos humanos;
  2. operável em sua navegação mesmo com qualquer limitação, como a possibilidade de utilizar o mouse;
  3. compreensível para os visitantes; e
  4. robusto o suficiente para possibilitar que diversos navegadores permitam seu acesso e tecnologias assistivas sejam utilizadas.

Da mesma forma, redatores devem ir além da produção de conteúdos autênticos e otimizados para solucionar as dúvidas de seus leitores. Além de ser útil, personalizado e aplicável, eles também precisam assegurar que sejam acessíveis.

Isso significa dizer que eles precisarão considerar se o conteúdo produzido será capaz de transmitir sua mensagem ao visitante mesmo se ele for convertido por extensões e ferramentas de apoio às pessoas com deficiência visual.

SEO focado em pesquisa de voz

Pesquisas de voz são mais intuitivas e ágeis, e em uma sociedade na qual a atenção e o tempo das pessoas são moedas de alto valor, saber como entregar um resultado mais rapidamente e superando as expectativas é essencial.

O cenário da pesquisa de voz ainda reserva muito mais e não faz parte das habilidades de marketing por acaso. Quer saber mais sobre ela? Descubra aqui as novas estratégias desenvolvidas para essa solução!

Márcio Mota Lopes

Co-Fundador na iClips Com mestrado em sistemas computacionais pela UFRJ e 16 anos de experiência em desenvolvimento de produto, atua na ligação entre departamentos do sucesso do cliente e T.I. com o objetivo melhorar o desenvolvimento do produto a partir das experiências do usuário.

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