O mundo tem hoje, cerca de 7,5 bilhões de pessoas. É muita gente!

A maioria delas não sabe o que está acontecendo com o próprio ambiente, tampouco o que vem a seguir. Como será o amanhã?

Difícil será prever como serão os anos a seguir. Mas com base em algumas pequenas reflexões de números que separei para produzir um vídeo com nossa equipe, ficamos espantados com alguns sinais que podem nos ajudar a entender o que vem por aí.

Somos uma empresa que desenvolve tecnologia de pagamentos on-line, mas sempre nos deparamos com discussões para entender qual o futuro de cada negócio. Usamos robôs para combater inadimplência e para automatizar trabalho manual, Inteligência Artificial para combater fraudes e programação em praticamente todo produto que desenvolvemos.

Mesmo assim, é um grande desafio prever como estaremos daqui 5 anos. Numa discussão recente, provocamos nossa equipe de marketing a produzir um filme sobre reflexões baseadas em nossos clientes e nas experiências que temos recebido de vários setores.

No final desse post, colocamos esse filme, mas vale reforçar que foram as reflexões que nos fizeram chegar à produção dele.

8 pequenas reflexões

– 2 bilhões de pessoas estudam online;

– 100 milhões de pessoas assinam serviços de filmes por streaming;

– 75% das mídias impressas também já são digitais (assinaturas);

– Pagamentos pela internet vão dobrar nos próximos 4 anos;

– 89% das empresas listadas na Fortune 500 da Forbes em 1955 não estavam mais na lista em 2014;

– 2 milhões de pessoas assinam serviços de entrega de cosméticos;

– 3 milhões de pessoas recebem lâminas em casa (de forma recorrente);

– 60 milhões de pessoas assinam serviços de música digital.

Só pelas reflexões acima, a gente já consegue entender porque as empresas estão tentando mudar seu próprio rumo. Por isso que o tema “transformação digital” vem sendo tratado de forma ampla pela maioria dos gigantes do varejo e tecnologia.

Pessoas matam empresas

Estamos acostumados a culpar inovação quando uma empresa tradicional morre. Será que de fato é a inovação que mata empresas?

Ao nosso ver, pessoas é que são as causadoras da morte das maiores empresas que existem. Afinal, por trás de uma revolução (de qualquer tipo), existem indivíduos.

A mudança de gerações é a principal “causa mortis” de negócios consolidados. São novas pessoas consumindo produtos e serviços de uma forma diferente.

As próximas gerações são mais ditadoras de regras do que qualquer indústria que domine seu segmento. O desafio de empresas como Apple, Google, Amazon e chinesas como o Alibaba está em prever como será o consumo para uma geração inteira de crianças que não está mais preocupada com adquirir veículos ou imóveis.

Vamos acompanhar nos próximos anos o maior crash que o varejo já viu. Estamos em plena revolução financeira (com fintechs de todos os tipos nascendo) e especialistas dizem que a próxima grande mudança estará no varejo off-line, especialmente no ambiente onde fazemos compras de bens de consumo.

Vem aí o “novo supermercado” e pouquíssimas empresas parecem ter notado isso.

As empresas que vão capitanear isso sabem bem que as pessoas é que vão ditar as regras. E entender na prática o que elas vão querer é o desafio para o que vem amanhã. A gente estava cansado de pegar filas em banco, usar táxis sem propósito e comprar o que é supérfluo.

No vídeo “Tomorrow”, a gente tentou esboçar um pouco o momento atual para, pelo menos, tentar prever o futuro.

 

Rodrigo Dantas

CEO na Vindi Empreendedor SaaS & Fintech | Autor do livro Economia do Acesso e escritor de conteúdos sobre tecnologia e comportamento

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