Sabe o que a internet 5G, nova geração da conexão móvel, tem a ver com as tecnologias disruptivas que tanto falamos por aqui?

Tudo.

Afinal, ela é que será responsável por conectar todos os dispositivos que estão surgindo – e mesmo os que ainda nem saíram do rascunho.

Não é apenas mais um G

Muito mais do que uma conexão móvel mais rápida (é previsto 10x mais velocidade), a internet 5G promete criar um novo ecossistema de aparelhos conectados.

Ou seja, ela vai permitir que a IoT (internet das coisas) se torne real e massificada, atendendo às previsões mundiais da Gartner, suportando a indústria 4.0, alavancando os robôs autônomos e de controle remoto, possibilitando a existência de smart houses e smart cities, e, claro, garantindo o bom funcionamento dos carros autônomos.

Afinal, é necessário uma rede segura, veloz e com baixíssima latência (período gasto com a transmissão de dados) para que não haja falhas no tempo de resposta de um carro sem motorista. Nessa história, vidas estão em jogo.

Além disso, a rede 5G poderá livrar smartphones de seu processador, por exemplo, oferecendo processamento através da nuvem.

Tudo isso em alta frequência. Já em baixa, é possível que essa tecnologia seja responsável pela inclusão digital de áreas que ainda nem sonham em possuir uma conexão de internet móvel.

Tudo tem um preço

Como aqui tratamos de realidades, não utopias, é importante deixar claro que, no Brasil, a rede 5G esbarra em alguns problemas.

Um deles é a falta de infraestrutura, já que esse tipo de conexão móvel exige muito mais antenas do que temos disponíveis no país atualmente.

Executivos das grandes companhias de telecomunicações do Brasil afirmam que o território nacional é muito grande para o número de antenas que temos hoje, e a regulamentação para instalação de novas é burocrática e difícil.

Outro ponto que pode causar atraso na implementação da internet 5G é a definição de padrões globais para a tecnologia, que só devem ser definidos de forma concreta daqui alguns anos – fontes indicam 2019, enquanto outras indicam 2021.

Entretanto, alguns especialistas da área dizem que países como Coreia do Sul e Japão, que vão sediar grandes eventos esportivos globais (respectivamente, Jogos de Inverno em PeyongChang – 2018; Olimpíadas em Tóquio – 2020), estão correndo contra o tempo para conseguirem oferecer a tecnologia aos turistas durante os jogos.

Um longo caminho pela frente

Até o 5G ser regulamentado e implementado pelo mundo, as operadoras estão investindo no próximo nível do 4G, o 4,5G (ou 4G+).

A Claro, por exemplo, pretende ofertar essa conexão móvel, de forma global, até 2019.

Parece que até o 5G chegar, muita coisa pode mudar. Preparado para a Transformação Digital?

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