O BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social) encomendou um estudo de R$ 17 milhões sobre o impacto da IoT (internet das coisas) na economia nacional.

Desenvolvido pela McKinsey, em parceria com o Centro de Pesquisa e Desenvolvimento (CPqD) e o escritório de advocacia Pereira Neto Advogados, o estudo revela que, em 2025, a IoT pode gerar receita de até US$ 200 bilhões por ano no Brasil.

Isso mesmo: conectar tudo que está ao nosso redor pode render duzentos bilhões de dólares por ano para o país.

Visto o cenário mundial para a IoT – apresentado nesta semana pela Gartner no Symposium ITxpo 2017 da Flórida – somado às previsões para Transformação Digital na América Latina até 2025, estes resultados não poderia vir em melhor hora.

O estudo ainda destaca que os setores que mais serão beneficiados pela tecnologia da IoT no Brasil são:

– Saúde

– Agronegócio

Smart Cities (cidades inteligentes)

– Indústria

Além disso, a forte atuação da internet das coisas no país pode resultar em grandes iniciativas de fomento à inovação e desenvolvimento do setor por mãos brasileiras.

Mãos à obra

Carlos da Costa, diretor de crédito, TI, planejamento e pesquisa do BNDES, acredita que os resultados do estudo revelam a oportunidade do Brasil se tornar líder em diversos segmentos, inclusive exportando soluções de IoT para o setor agrícola.

Com estes dados em mãos, o diretor afirma que o BNDES vai fomentar o ecossistema de inovação através de financiamentos para empresas e startups, além da criação de network para os envolvidos na área.

Já Maximiliano Martinhão, secretário de política de informático do Ministério da Ciência, tecnologia, Inovação e Comunicações (MCTIC), disse à revista Grandes Empresas & Pequenos Negócios que os resultados do estudo serão analisados pelas áreas técnicas do governo para distribuir meta de curto, médio e longo prazo relacionadas à IoT.

Segundo Maximiliano, essas metas estarão presentes no Plano Nacional de Internet das Coisas até o fim do ano.

Consentimento

Ainda sobre a IoT, o secretário afirma que será preciso rever a Lei de Dados referente a obrigatoriedade de consentimento do usuário para diversas ações em seus dispositivos.

Segundo ele, essa é uma barreira que precisa ser transposta para que a IoT seja viável na grande escala em que se pretende alcançar dentro do país.

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Fonte: Pequenas Empresas & Grandes Negócios

Georjes J. Bruel

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