O mundo se encontra em uma era exponencial. Tecnologias emergentes (como nanotecnologia, inteligência artificial, biotecnologia, realidade virtual, robótica, entre outras) estão transformando a forma como vivemos. Em contrapartida o consumismo continua exponencial, luxo, lixo – Ego exponencial, selfie, culto a imagem e assim vai.
As tecnologias estão em rápida evolução e a sociedade não consegue evoluir na mesma velocidade. Muito se fala e pouco se entende sobre o assunto. As pessoas tendem a tomar decisões futuras baseadas em experiências passadas, porém na velocidade que estamos talvez essa não seja a melhor solução.
Citando o livro Liderar a partir do futuro que emerge:
As pessoas continuam protestando e lutando contra a mesma tirania que emerge do fundamentalismo da Uma Verdade (uma mente fechada), do Um Nós (um coração fechado) e de Uma Vontade (uma vontade fechada). Essa visão do mundo inflexível tem levado a estruturas sociais caracterizadas por três principais fatores: comunicação unilateral, linear; pouca transparência, com base na exclusão; a intenção de promover o bem-estar da minoria.
Transformação para o planeta
Seja ele o fundamentalismo do Estado Islâmico, o protecionismo dos governos tradicionais ou o cinismo da Samarco no desastre do Rio Doce. Partindo dessa premissa, mesmo as organizações não conseguem avaliar em tempo hábil a ameaça de novos entrantes, como o caso do Uber ou Nubank, por exemplo. Essas novas organizações quebram o modus operandi, principalmente por não seguir as regras atuais onde poucos tendem a ganhar.
O mundo precisa ser menos ego, e mais eco, e não somente de ecologia. Eco vem do grego Oikos e pode ser traduzido como “Morada” ou o nosso planeta. Cada vez mais, novos empreendedores estão abordando o tema da triple bottom line, ou tripé da sustentabilidade (People, Planet and Profit) na concepção de negócio. Não somente deve ser economicamente viável, mas também justo socialmente e ambientalmente responsável.
São agentes de transformação que começam a ver suas ações como um todo, entendendo suas influências e responsabilidades sob o ecossistema. Seja um gigante da energia limpa ou microempresários que pretendem levar a educação da sustentabilidade para a população em geral.
Além disso, passam a ser exemplo para toda uma nova geração, que quem sabe com uma educação mais orientada em respeito, e equilíbrio entre o eu, o nós e o planeta, possam fazer as mudanças que o mundo precisa.