Saber como implementar o Edge Computing é um requisito para qualquer empresa que deseja avançar na Transformação Digital. Estamos no limite da adoção de tecnologias que envolvem dispositivos rodando fora do ambiente seguro e controlado de um data center. Naturalmente, não é uma iniciativa que pode ocorrer sem a estruturação adequada. Ao menos que possa funcionar de modo contínuo, conforme as expectativas.
As demandas por segurança, os orçamentos e tantas outras necessidades mudam. No mesmo cenário, torna-se indispensável a formação de uma cultura interna que propiciem o alinhamento entre as equipes operacionais e de TI. Por isso, a tarefa é desafiadora, mas as possibilidades e oportunidades são estimulantes.
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Mas afinal, como implementar o Edge Computing no meu negócio?
A chance de implantar soluções de Edge Computing com maior ou menor velocidade varia de acordo com o porte da empresa. Essa e outras atividades só quem vive no cotidiano pode avaliar de forma específica qual será a execução necessária.
Ao mesmo tempo, não é aconselhável elaborar um plano abrangente para funcionar da noite para o dia. Mesmo a troca de versão de um sistema simples e padronizado, com o qual todos estão habituados, pode gerar problemas graves, se alterado de repente em toda a organização.
Qualquer inconsistência ou inconformidade é mais fácil de resolver em pequena escala. Bem como, os seus efeitos são menores quando não envolvem um número exagerado de transações — é para isso que usamos os projetos piloto.
Do mesmo modo, deve-se ficar atento, pois nem todas as tecnologias e soluções são aplicáveis e úteis para o negócio. É preciso partir das necessidades operacionais imediatas, considerando as demandas que surgirão no futuro. Nesse sentido, o ideal é planejar ao longo prazo, pois isso evita retrabalho.
Acompanhe agora algumas dicas para colocar em prática essa tecnologia.
Incorpore microcentros de dados ao planejamento
Uma estratégia de Edge Computing pode perfeitamente incluir recursos de cloud computing, mas precisará de outros no local, como microsserviços.
Os microcentros de dados eliminam os desafios relacionados à latência, a conectividade e interrupções na nuvem. Dessa forma processam informações de maneira confiável nos limites da rede.
Construa uma cultura favorável à estratégia
Edge Computing não é apenas sobre TI, também envolve as operações, as duas equipes são técnicas, com muitas características comuns. Entretanto se distanciam de um modo que dificulta o alinhamento exigido para que ambas funcionem de maneira colaborativa e sinérgica.
A estratégia é dirigida para o setor operacional, mas essa área não tem o conhecimento técnico para gerenciar o sistema. O que cria a necessidade de um envolvimento da equipe de TI no planejamento de longo prazo, com o orçamento e a própria operação.
O aspecto positivo dessa relação é que a TI se torna ainda mais estratégica para o negócio ao desenvolver a capacidade de atender essas demandas.
Encontre parceiros
Muitas empresas não têm as ferramentas, conhecimento e a experiência necessária para implantar uma estratégia de Edge Computing. Portanto, a formação de parcerias permite contar com algumas das habilidades fundamentais de imediato.
Outro ponto a considerar é que algumas das demandas como refrigeração de ambientes e segurança patrimonial, não são atribuições viáveis de serem assumidas pela empresa. Desse ponto de vista, os parceiros contribuem para que as equipes internas mantenham o foco no que importa e no que sabem fazer melhor. Assim, favorecendo com que parte dela seja incorporada mais rapidamente pela organização.
Elimine a dependência excessiva da nuvem
Embora a cloud computing permita que se opere remotamente e forneça escalabilidade e elasticidade, ela também conta com algumas desvantagens, como a conectividade e a latência.
Se alguns sites dependem do sistema para operar, as interrupções ocasionais na rede ou na própria nuvem causam interrupções operacionais problemáticas e caras.
Alguns casos de uso de Edge Computing têm requisitos de desempenho muito específicos que nem sempre são compatíveis com os recursos fornecidos pela nuvem. Os aplicativos que dependem de dados em tempo real não serão suportados por um modelo como esse.
Desenvolva a segurança adequada
Quando você implanta uma tecnologia como a Edge Computing, as ameaças e a vulnerabilidades mudam. Você precisará de novas e adequadas soluções! Uma resposta que adote a IoT, por exemplo, terá serviços sendo executados nos dispositivos “de ponta”.
Além da segurança física do próprio dispositivo, dados serão transmitidos entre a borda, nuvem e centros de dados. Eles também precisam de proteção, especialmente nas iniciativas de no e-commerce e qualquer outra que trabalhe com informações de clientes.
Aproveite o crescimento da Inteligência Artificial e da Internet das Coisas
À medida que o uso da Inteligência artificial (IA) e da Internet das Coisas (IoT) cresce, aumenta a necessidade de acesso rápido e instantâneo aos dados.
O envio e a recuperação de dados para a nuvem trazem um atraso de tempo e, ao analisá-los na borda da rede, as organizações podem oferecer o desempenho momentâneo do que esses aplicativos precisam.
A Edge Computing é uma solução única para um problema de latência.
Muitos aplicativos modernos dependem de informações para operar e aproximar esses dados permitindo que a tecnologia avance. A computação de borda faz com que esses aplicativos e dispositivos de IoT responda, calcule e execute ações com uma base com mais rapidez e inteligência.
Alinhamento das tecnologias
O mais importante é o desempenho e a conectividade de rede. Os sites remotos provavelmente não terão os mesmos níveis de conectividade de rede que o data center.
E, quanto mais difundidos, maior a probabilidade de surgirem problemas de conectividade. Será importante tirar proveito da IA e da IoT para utilizar ao máximo a técnica como um recurso de otimização.
Para concluir, vale destacar que, entre os aspectos que relacionamos sobre como implementar o Edge Computing, alguns são especialmente importantes. Os mais técnicos tendem a ser resolvidos com facilidade pela equipe de TI, mas a cultura interna e o alinhamento entre o planejamento de adoção dessa tecnologia e a operação são os pontos-chave para o sucesso no uso.
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