Provavelmente, você já deve ter ouvido falar em computação em nuvem, ou cloud computing. Hoje, é impensável desenvolver um negócio sem tecnologia de armazenamento de dados.

Atualmente, outra queridinha que está dando o que falar é a edge computing. Ela veio, principalmente, para superar os desafios que a computação enfrenta atualmente.

Neste post, vamos mostrar o conceito das duas, apresentar as principais aplicações e a diferença entre elas. Continue a leitura para saber mais!

Computação em nuvem – O que é cloud computing?

Em termos simples, computação em nuvem significa armazenar, acessar dados e programas pela internet em vez do tradicional disco rígido do computador ou servidor.

A metáfora da nuvem foi emprestada de antigos esquemas de telecomunicações nos quais a rede telefônica pública (que depois se tornou a internet) era frequentemente representada como uma nuvem de coisas extras.

Hoje, em vez de ter a própria infraestrutura de computação ou data centers, as empresas podem alugar acesso para armazenar arquivos. Um dos maiores benefícios é a redução de custos.

Quais são os exemplos de cloud computing?

A nuvem sustenta um grande número de atividades, o que inclui serviços ao consumidor como o de e-mails ou o backup de fotos de nossos smartphones. A Netflix, por exemplo, atua na nuvem para executar seu serviço de streaming, além de outros sistemas comerciais.

Essa tecnologia está se tornando a opção padrão para muitos aplicativos: os desenvolvedores de software estão cada vez mais oferecendo opções via internet em vez de produtos independentes, enquanto tentam migrar para uma estrutura de assinatura.

O que é edge computing?

É uma arquitetura de TI aberta e distribuída que tem poder de processamento descentralizado, permitindo computação móvel e tecnologias da Internet das Coisas (IoT).

Na edge computing os dados são lidos ​​pelo próprio dispositivo, computador ou servidor local, em vez de serem transmitidos para um data center.

O sistema permite a aceleração do fluxo de dados, incluindo processamento em tempo real sem latência. Ou seja, aplicativos e dispositivos inteligentes respondem quase instantaneamente, conforme são criados, eliminando o tempo de espera.

Isso é fundamental para tecnologias como carros autônomos e traz benefícios igualmente importantes para os negócios.

Quais são os exemplos de edge computing?

A seguir apresentamos alguns exemplos em que parece razoável mover os processos por meio de edge computing.

Casas e cidades inteligentes

As casas inteligentes não podem confiar apenas na computação em nuvem, sobretudo com o número crescente de sensores. O processamento e a análise de informações mais próximas da fonte podem ajudar a reduzir a latência em cidades e para serviços comunitários que exigem respostas rápidas, como policiais e equipes médicas.

Transporte inteligente

Para operar corretamente usando a computação em nuvem, um carro deve enviar dados sobre as condições atuais para um servidor que possa estar em outro estado ou até outro país e aguardar uma resposta sobre como proceder.

Esse processo leva apenas alguns segundos, mas, em casos que exigem uma resposta mais rápida — como um pedestre que entra no caminho do carro —, alguns segundos podem ser muito longos. Um data center local pode processar os dados e enviar uma resposta muito mais rapidamente, permitindo que o carro freie a tempo de evitar um acidente.

Essa tecnologia já é usada para melhorar a qualidade dos sistemas de transporte inteligente comercial e público. Também é responsável por aumentar a segurança e a eficiência das viagens, alimentando padrões de informações locais em sistemas de rede maiores e mais acessíveis.

Drones e veículos operados remotamente

Quando um carro autônomo tem que obedecer a comandos de dados coletados, pequenos atrasos podem levar a uma situação potencialmente perigosa. Mover a edge computing para mais perto ajuda a reduzir significativamente a latência e melhorar a qualidade do serviço.

Muitos gigantes do setor estão se afastando da nuvem e se aproximando do limite, incluindo empresas como Microsoft, Amazon e Google.

Edge computing nos negócios

Um exemplo comercial é a loja de varejo com câmeras de segurança ativadas por toda parte. Usando o método baseado na nuvem, as câmeras enviam dados para o servidor a milhares de quilômetros de distância.

Em seguida, identifica movimentos e salva os arquivos na conta da loja. Com esse método, a unidade de processamento pode fazer parte da própria câmera, classificando quais dados precisam ser salvos ou não, enviando apenas os mais relevantes ao servidor.

Esse processo reduz a carga na capacidade de computação da loja, permitindo uma operação mais eficiente e protegendo os outros dados da empresa contra possíveis violações.

A edge computing é aplicável em diversos setores além do varejo, incluindo: manufatura, energia, serviços públicos, transporte, defesa, assistência médica, mídia e outros.

Afinal, qual a diferença entre computação em nuvem e edge computing?

O foco principal da diferença entre eles é onde o processamento de dados ocorre. Atualmente, a maioria dos sistemas de Internet das Coisas (IoT) existentes realiza todos os cálculos na nuvem usando grandes servidores centralizados.

Como resultado, dispositivos finais de baixo nível, bem como dispositivos de gateway que têm um pouco mais de armazenamento e recursos de processamento, são usados ​​principalmente para agregar dados e executar processamento de baixo nível.

A edge computing oferece uma abordagem completamente diferente: move a maioria desses processos, desde computação ao armazenamento de dados e à rede, para longe do data center centralizado e para mais perto do usuário final.

Por que a computação em nuvem não é suficiente?

Com a quantidade de dados que processamos atualmente, a computação em nuvem não é a melhor opção para aplicativos com intolerância à latência e uso intensivo de computação.

Quando você calcula e analisa todos os dados na nuvem, enfrenta dois problemas: latência aumentada e recursos desperdiçados de datacenters descentralizados.

Como você viu, a computação em nuvem é a prática de armazenar, gerenciar e processar grandes quantidades de dados em servidores remotos e centros de dados, geralmente pela internet.

No entanto, as tecnologias em nuvem têm suas desvantagens — em particular, maior latência do processamento de informações. Nesse sentido, a edge computing chega como uma solução rápida e flexível para demandas mais exigentes.

Gostou de saber mais sobre computação em nuvem e a diferença entre ela e edge computing? Qual dessas duas tecnologias é mais útil para o seu negócio? Deixe um comentário.

Eliezer Silveira Filho

Eliezer possui 15 anos de experiência em marketing, construiu sua carreira trabalhando em grandes empresas de tecnologia e foi nomeado um dos 3 melhores CMOs do mercado de TI, segundo a IT Mídia 2018. Na Azion desde o início de 2019, o executivo lidera a estratégia go-to-market da companhia globalmente.

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Fundada em 2011, a Azion permite que você construa e execute suas próprias aplicações serverless no Edge da rede, mais próximo a usuários e devices. A plataforma de Edge Computing da Azion é ideal para aplicações que exigem baixo tempo de resposta (latência) ou processamento de dados em tempo real.

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