Um estudo internacional realizado pela empresa de consultoria Oliver Wyman avaliou a relação de 8 mil consumidores de oito países com os celulares. No Brasil, a pesquisa teve como público 52% de mulheres e 48% de homens, divididos nas seguintes faixas etárias: 18 a 24 anos (15%), 25 a 44 anos (48%), 45 a 54 anos (21%) e 55 a 65 anos (16%). No total, foram entrevistados 1.021 brasileiros.

De acordo com os resultados publicados, 43% dos consumidores brasileiros consideram o celular indispensável em suas vidas. Isso significa que 439 pessoas da amostra utilizam os aparelhos desde o momento em que acordam até a hora de dormir. Já para 49% dos consumidores, os dispositivos são vistos como necessidade, sendo utilizados para mensagens, chamadas de voz e obtenção de informações, como notícias. Por fim, 8% dos entrevistados fazem uso dos smartphones apenas para chamadas e mensagens.

Dentro da análise feita, o relatório demonstra, ainda, que 63% dos brasileiros com menos de 35 anos estão dispostos a abrir mão de seus hábitos de consumo a favor de seus gastos com smartphones e operadoras. Entre as pessoas com mais de 35 anos, o número é de 44%.

Quando questionados sobre a disposição em cortar gastos para garantir o uso de celulares, os entrevistados citaram, principalmente, alimentação fora de casa (53%), academia (52%) e vestuário (52%).

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Além do uso assíduo de smartphones, o consumidor brasileiro preza por qualidade nos serviços de telecomunicações, considerada por 73% dos entrevistados como o ponto mais importante das operadoras. Em segundo lugar estão os custos pelos serviços prestados (14%), seguido pela oferta de dispositivos (7%), de aplicativos (5%) e de conteúdo (2%).

Ainda sobre a contratação de serviços de telecom, a pesquisa revela que 50% dos brasileiros preferem os pacotes de serviços. Já para 33%, adquirir todos os serviços do mesmo fornecedor é visto como importante.

Apesar da preocupação com a qualidade dos pacotes contratados, os pesquisadores observaram que o consumidor brasileiro não tem receio sobre a utilização de seus dados para desfrutar de serviços mais personalizados. Sobre o assunto, 73% das pessoas entre 25 e 34 anos concordam em compartilhar suas informações, seguidas de 71% dos consumidores de 18 a 24 anos. Essa tendência diminui para os mais velhos: 59% dos entrevistados entre 35 e 44 anos afirmam estar dispostos a compartilhar seus dados. Em seguida aparecem as pessoas de 45 a 54 (50%) e as de 55 a 65 anos (43%).

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