Não há dúvidas: a tecnologia está cada vez mais intimamente relacionada ao trabalho. Com isso, à medida que novas ferramentas surgem, novas ocupações aparecem, enquanto outras são extintas.

Por esse motivo, o futuro dos empregos na Transformação Digital têm sido uma preocupação constante do mercado, da academia e dos governos. Afinal, com o avanço da automatização e da Inteligência Artificial, se teme que muitas pessoas perderão suas colocações para máquinas e robôs.

A análise desse cenário, no entanto, é um pouco mais complexa do que usualmente se fala. Provavelmente haverá, sim, a extinção de muitas profissões — mas muitas outras também entrarão no mercado. A grande questão é: o saldo de desemprego e de novas vagas será positivo?

De fato, o assunto é complexo. E é por isso que precisamos falar sobre isso com urgência!

O que o mercado atual de trabalho tem armado para o futuro?

A Quarta Revolução Industrial — e a sua Transformação Digital — está interagindo com outros fatores socioeconômicos e demográficos para criar uma “tempestade perfeita” de mudança nos modelos de negócios em todas as indústrias.

A inteligência artificial, o aprendizado de máquina, a robótica, a nanotecnologia, a impressão 3D, a genética e a biotecnologia estão se desenvolvendo e se integrando rapidamente. Assim, sistemas inteligentes — em residências, fábricas, fazendas, redes ou mesmo cidades inteiras — já ajudam a resolver problemas que vão desde o gerenciamento da cadeia de suprimentos à mudança climática.

O resultado disso são grandes perturbações no mercado, fazendo todo mundo se perguntar a respeito do futuro dos empregos. Em muitos setores e países, por exemplo, as ocupações ou especialidades mais procuradas hoje não existiam 10 ou mesmo cinco anos atrás — e o ritmo dessa mudança só deve acelerar.

Surgirão diversas novas categorias de trabalho, substituindo parcial ou totalmente outras funções. Com isso, os conjuntos de habilidades necessários em ocupações antigas também mudarão na maioria das indústrias, transformando como e onde as pessoas trabalham.

Junto dessa revolução tecnológica, há um conjunto de desenvolvimentos socioeconômicos, geopolíticos e demográficos mais amplos, com impacto quase equivalente aos fatores tecnológicos. Temos, por exemplo, um crescimento do protecionismo fiscal, a imigração, o envelhecimento da população e o acirramento das desigualdades econômicas.

Neste cenário de rápida evolução, a capacidade de se antecipar e se preparar se torna fundamental, tanto para empresas quanto para governos e indivíduos. Só assim será possível aproveitar plenamente essas tendências e para mitigar resultados indesejáveis.

Como será a transformação do mercado de trabalho?

Automatização parcial ou total

Como destacamos no artigo “Inteligência artificial e o mercado de trabalho: fim dos empregos?”, a pesquisa do MGI sobre o potencial de automatização na economia global é uma rica fonte de informações sobre um futuro bem próximo.

A previsão mais positiva diz respeito à proporção de ocupações que podem ser totalmente automatizadas usando a tecnologia atual: menos de 5%.

Por outro lado, mesmo que ocupações inteiras não sejam automatizadas, a automatização parcial (de apenas algumas atividades que compõem uma ocupação) afetará quase todas as ocupações em maior ou menor grau.

Cerca de 60% delas têm, pelo menos, 30% de atividades tecnicamente automatizáveis, com base nas tecnologias atualmente demonstradas. Isso significa que a maioria das ocupações mudará, e ainda mais pessoas terão que trabalhar com tecnologia no futuro dos empregos.

Em outras palavras, trabalhadores altamente qualificados que trabalham com tecnologia serão beneficiados. Já os pouco qualificados, embora não vejam seus empregos em risco atualmente, eles ainda podem sofrer pressão salarial devido ao aumento do desemprego, que deixará disponível uma mão de obra mais barata.

Diante disso, calculo (de forma superficial) que a adaptação das tecnologias de automatização pode afetar 50% da economia mundial, ou 1,2 bilhão de funcionários e US$ 14,6 trilhões em salários.

Apenas quatro países (China, Índia, Japão e Estados Unidos) respondem por pouco mais da metade desses totais. Ainda assim, existem diferenças consideráveis no potencial de automatização entre eles, baseadas principalmente na estrutura de suas economias, no nível relativo dos salários e no tamanho e dinâmica da força de trabalho.

A viabilidade de implantação da automatização

De toda forma, à medida que as máquinas evoluem e adquirem recursos de desempenho mais avançados — que correspondem ou excedem as capacidades humanas — a adoção da automatização aumentará. Isso é fato. No entanto, a viabilidade técnica para automatizar ainda não se traduz automaticamente na implantação de automatização de tarefas.

O potencial técnico é apenas o primeiro de vários elementos que devem ser considerados. Um segundo elemento, por exemplo, é o custo de desenvolver e implantar o hardware e o software para automatização.

Depois disso, há a dinâmica da oferta e demanda de mão de obra: se os trabalhadores com habilidades suficientes para uma determinada ocupação são abundantes e significativamente mais baratos que a automatização, isso poderia desacelerar a taxa de adoção.

Há ainda que se considerar os benefícios da automatização sobre a força de trabalho humana — incluindo aqui os níveis mais altos de produção. Finalmente, questões regulatórias e sociais, como o grau em que as máquinas são aceitáveis em qualquer ambiente específico, também devem ser avaliadas.

Nesse cenário, espera-se que passem duas décadas até que a automatização atinja 50% de todas as atividades de trabalho atuais.

Uma perda de empregos demograficamente desigual

De acordo com um Estudo do Fórum Econômico Mundial, exibido pelo Correio Brasiliense, sete milhões de empregos serão extintos até 2021, devido ao avanço da Inteligência Artificial, aumentando a desigualdade mundial.

Após esse surto de desemprego, acredita-se que muitos conseguirão ser recolocados no mercado de trabalho, mas as mulheres não têm um bom cenário pela frente. Enquanto 50% dos homens recuperarão suas colocações, estima-se que apenas 20% das mulheres terão a mesma sorte.

A reportagem do Correio Brasiliense mostra bem como isso tem se tornado uma preocupação constante de gestores públicos e demais especialistas:

Com maior expectativa de vida e vivendo uma realidade de hospitais sucateados, alto nível de desemprego e mudanças das leis trabalhista e previdenciária — que exigem mais tempo na atividade e mais qualificação — os jovens de hoje não terão instrumentos para enfrentar os futuros desafios. “Vai ser um caos. Se nada for feito para preparar os idosos do futuro, o crescimento do país ficará ainda mais comprometido”, destaca Renato Meirelles, presidente do Instituto Locomotiva. Atualmente, segundo estudo da instituição, 36% dos brasileiros com 50 anos ou mais estão no mercado de trabalho. Destes, 64% são responsáveis por toda ou pela maior parte da renda da casa.

Também é preciso destacar que, à medida que a idade avança, a busca por reciclagem e qualificação diminui, o que poderá comprometer o emprego dos mais velhos.

Como a idade de aposentadoria tende a crescer — podendo atingir 70 anos nos próximos anos — essa força de trabalho envelhecida terá de se atualizar para utilizar as tecnologias de automatização e Inteligência Artificial com fluidez. Caso contrário, podemos presenciar uma catástrofe social em décadas futuras.

Esse cenário é, necessariamente, ruim?

Quando fazemos previsões para o futuro dos empregos, tendemos, muitas vezes, a ser pessimistas e enxergar um cenário apocalíptico, sem espaço para mudanças positivas. Há 50 anos, por exemplo, muitas pessoas temiam que o desenvolvimento tecnológico já teria nos levado a uma catástrofe — o que não ocorreu.

Justamente por isso, acreditamos também em um cenário mais positivo, em que novos empregos surgirão e poderão preencher as lacunas deixadas pela Inteligência Artificial. Essa postura, inclusive, não é só nossa. Vejamos, a seguir, as previsões da McKinsey, líder em consultoria empresarial:

Saúde

A empresa estima que, até 2030, a população de idosos mundial terá um acréscimo de 300 milhões de pessoas. Isso gerará uma pressão nos cuidados com saúde — que, provavelmente, será o setor com maior crescimento nas próximas décadas.

Afinal, diversos setores são estimulados com isso, como o farmacêutico, as pesquisas acadêmicas, os hospitais etc. Haverá, portanto, uma demanda exponencial para diversas ocupações, como médicos, farmacêuticos e enfermeiros.

Além disso, profissões mais básicas, como cuidadores de idosos e auxiliares de enfermagem, permitirão que trabalhadores menos escolarizados também se beneficiem. Espera-se que até 85 milhões de empregos possam ser criados nessas áreas até 2030.

Desenvolvimento e implantação de tecnologia

Os trabalhos relacionados ao desenvolvimento e implantação de novas tecnologias também podem crescer. Os gastos totais com tecnologia poderão aumentar em mais de 50%, entre 2015 e 2030 — cerca de metade deles seria de serviços de tecnologia da informação.

Nesse caso, não serão empregadas tantas pessoas quanto nos ramos da saúde e da construção civil, porém, estamos falando de profissões de alto salário. Com isso, o impacto na economia global será maior, gerando empregos secundários.

Quanto a isso, a consultoria McKinsey acredita que entre 20 e 50 milhões de novas colocações podem surgir no setor da tecnologia.

Construção civil e infraestrutura

Apesar de serem setores fortes da economia, a infraestrutura e a construção civil não estão sendo exploradas em todo o seu potencial.

Ainda há um déficit de moradias consideráveis, além de regiões com infraestrutura arcaica, como o Nordeste Brasileiro, a África Subsaariana, o interior da Índia etc. Se for feito um esforço global para desenvolver essas regiões, estima-se que até 200 milhões de empregos podem ser criados.

Além disso, uma grande vantagem será a diversidade desses trabalhadores, visto que serão absorvidos profissionais com curso superior (arquitetos e engenheiros), de nível técnico (como eletricistas e técnicos em edificação) e sem escolaridade (pedreiros, carpinteiros e mestre de obras).

Investimentos em energia renovável, eficiência energética e adaptação climática

Devido ao aquecimento global, a demanda por energias renováveis (como a eólica e a solar, por exemplo) está crescendo cada vez mais. Ainda assim, as fontes energéticas tradicionais ainda não poderão ser eliminadas, o que gera também uma necessidade de pesquisa em eficiência energética e mitigação das mudanças climáticas.

Com isso, cerca de dez milhões de empregos poderão ser criados nos próximos anos, tanto nas áreas de manufatura dessas tecnologias quanto na sua instalação e manutenção.

“Marketização” dos trabalhos domésticos

A marketização é o processo de substituição do trabalho doméstico não remunerado pela contratação de serviços terceirizados. Isso levará a uma maior demanda por diaristas, jardineiros, babás etc.

Nas economias avançadas, como EUA, Europa e Japão, essa transição ocorreu no século XX. Nas economias emergentes, contudo — como a China, a Índia e o Brasil, que representam quase metade da população global —, esse processo ainda está apenas começando. Assim, estima-se que 50 a 90 milhões de empregos serão criados com o crescimento de creches, restaurantes, escolas primárias, além do trabalho autônomo.

Bom, em resumo, quando observamos as tendências de crescimento do emprego em todos os países, há profissões não automatizáveis cuja demanda aumentará nos próximos anos, podendo compensar o desemprego em outros setores. Elas são:

  • prestadores de serviços de saúde, como médicos, enfermeiros, cuidadores etc.;
  • profissionais de alto nível educacional, como engenheiros, arquitetos, analistas e cientistas;
  • profissionais de TI;
  • gestores e executivos;
  • educadores;
  • profissionais do ramo criativo, como os músicos e atores;
  • construtores e profissionais de mão de obra pesada;
  • trabalhos manuais e de serviço em ambientes domésticos, como diaristas e jardineiros.

O que a automatização significa para habilidades e salários?

A automatização não atingirá uniformemente todas as profissões. Infelizmente, ela terá maior impacto nas classes sociais mais baixas, pois as tarefas repetitivas costumam ser feitas por trabalhadores menos escolarizados.

Atualmente, já vemos esse padrão nas economias avançadas, em que a taxa de desemprego cresce no Ensino Secundário, enquanto diminui no Ensino Superior.

Na Índia e em outras economias emergentes, por exemplo, encontramos maior demanda por mão de obra para todos os níveis de educação, com o maior número de novos empregos em ocupações que exigem ensino médio — mas uma taxa mais rápida de crescimento de empregos em ocupações que exigem graduação ou pós-graduação.

De toda forma, os trabalhadores do futuro gastarão mais tempo em atividades nas quais as máquinas são menos capazes, como gerenciar pessoas, aplicar conhecimentos e se comunicar com outras pessoas. Por outro lado, gastarão menos tempo em atividades físicas previsíveis e na coleta e processamento de dados, em que as máquinas já excedem o desempenho humano.

As habilidades necessárias também sofrerão uma transição, com o mercado valorizando mais as competências sociais e emocionais, além do senso crítico e criatividade, por exemplo.

Quanto aos salários, estes podem estagnar ou cair em ocupações em declínio. Contudo, algumas ocupações que, atualmente, têm salários baixos — como auxiliares de enfermagem e assistentes de ensino — terão um aumento de rentabilidade. Com isso, a polarização de renda poderia continuar.

Nesse sentido, a escolha de políticas públicas como o aumento dos investimentos em infraestrutura, edifícios e transições de energia poderia ajudar a criar uma demanda adicional por empregos de salário médio. Em economizas avançados, é o caso dos trabalhadores da construção civil, por exemplo.

Já em economias emergentes, como a China e a Índia, o quadro é diferente. Seus cenários mostram que empregos de salário médio (como vendedores de varejo, professores etc.) crescerão mais à medida que essas economias se desenvolverem. Isso implica que a sua classe consumidora continuará a crescer nas próximas décadas.

Como gerenciamos as próximas transições de força de trabalho?

Os benefícios da Inteligência Artificial e da automatização para usuários e empresas — bem como o consequente crescimento econômico — são realmente convincentes.

Eles não apenas contribuirão para tornar as economias mais dinâmicas, o que gera empregos, mas também ajudam a criar superávits econômicos que permitirão aos Estados abordar as transições da força de trabalho, criando benefícios de seguridade social, como a Renda Básica Universal.

Diante disso, uma solução para reduzir o impacto inicial do desemprego parece ser tentar diminuir o ritmo e o alcance da adoção de novas tecnologias, na tentativa de preservar o status quo — mas isso seria um erro.

Embora a adoção mais lenta possa limitar a magnitude das transições da força de trabalho, ela também reduziria as contribuições que essas tecnologias fazem ao dinamismo dos negócios e ao crescimento econômico.

O que, então, será possível quanto a esse futuro dos empregos?

Manter um crescimento econômico robusto para apoiar a criação de empregos

A sustentação do crescimento robusto da demanda agregada é fundamental para apoiar a criação de novos empregos, assim como o suporte para a formação e inovação de novos negócios.

Políticas fiscais e monetárias que garantam demanda agregada suficiente, assim como o apoio ao investimento e à inovação das empresas, serão essenciais. Iniciativas direcionadas em determinados setores também poderiam ajudar — incluindo, por exemplo, aumentar os investimentos em infraestrutura e transições de energia.

Dimensionar o treinamento profissional e desenvolver de habilidades da força de trabalho

De fato, proporcionar reciclagem profissional e permitir que os indivíduos aprendam habilidades comercializáveis durante toda a sua vida será um desafio crítico — para alguns países, o desafio central. A reciclagem profissional se tornará cada vez mais importante como o mix de habilidades necessárias para uma mudança de carreira bem-sucedida.

Nesse sentido, as empresas podem assumir a liderança em algumas áreas, com treinamento no local de trabalho, inclusive, oferecendo oportunidades aos trabalhadores para aprimorar suas habilidades.

Melhorar o dinamismo das empresas e do mercado de trabalho

O mercado de trabalho também precisará gerar mais versatilidade para conseguir gerenciar essas difíceis transições — com o modelo atual, não será possível enfrentar os desafios da automatização. Várias soluções têm sido elaboradas nesse sentido, como:

  • redução da jornada de trabalho diária;
  • introdução de mais atividades em regime de home office;
  • flexibilidade dos contratos de trabalho;
  • criação de novos postos que exigem habilidades criativas etc.

Um exemplo importante foi a reforma trabalhista alemã, que desregulamentou grande parte da legislação do trabalho e flexibilizou as relações trabalhistas. Com isso, modalidades de emprego mais atuais puderam ser criadas, impedindo a perda de empregos.

Fornecer apoio de renda e transição aos trabalhadores

Será essencial o apoio à renda e outras formas de assistência de transição, para ajudar os trabalhadores deslocados a encontrar emprego. Além da reciclagem, uma série de políticas pode ajudar nisso — incluindo o seguro-desemprego, a assistência pública para encontrar trabalho e outros benefícios sociais.

No geral, tanto os decisores políticos quanto os líderes empresariais e os trabalhadores individuais têm papéis importantes a desempenhar para suavizar essas transições.

O papel dos governos

Sabemos que os salários de muitas ocupações podem ficar deprimidos por algum tempo durante transições de força de trabalho. Assim, políticas mais permanentes para complementar os rendimentos podem ser necessárias para apoiar a demanda agregada e garantir a justiça social.

Políticas de salário-mínimo mais abrangentes, renda básica universal ou ganhos salariais vinculados ao crescimento da produtividade são soluções possíveis, e que já estão sendo exploradas.

A história nos mostra que as sociedades em todo o mundo, quando confrontadas com desafios monumentais, muitas conseguem alcançar o bem-estar de seus cidadãos. No entanto, nas últimas décadas, os investimentos e as políticas de apoio à força de trabalho estão decaindo.

Os gastos públicos com treinamento e apoio da força de trabalho caíram na maioria dos países-membros da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), por exemplo. Além disso, os modelos educacionais não mudaram fundamentalmente nos últimos 100 anos.

Agora, portanto, é fundamental reverter essas tendências, com os governos priorizando essas transições da força de trabalho e a criação de empregos de forma mais urgente.

O papel das empresas

As empresas estarão na linha de frente. Isso exigirá que elas reformulem seus processos de negócios e reavaliem tanto as suas estratégias de talentos quanto as necessidades de força de trabalho, considerando cuidadosamente quais indivíduos são necessários, quais podem ser redistribuídos para outros trabalhos e onde novos talentos podem ser necessários.

Sem dúvidas, as organizações descobrirão que é do seu próprio interesse — assim como parte de sua responsabilidade social — treinar e preparar os trabalhadores para um novo mundo de trabalho.

O papel dos indivíduos

Por fim, a pressão não está somente em cima dos negócios — os indivíduos também precisarão se adaptar a uma disrupção muito rápida do mercado de trabalho. Isso envolve:

  • com o crescimento do home office, ter mais disciplina e organização para gerenciar a própria jornada de trabalho;
  • a automatização certamente deslocará funcionários dos funções repetitivas para tarefas criativas. Então, será necessário exercitar seu pensamento crítico para gerar novas ideias;
  • além da Inteligência Artificial, a Internet das Coisas, a Realidade Aumentada e a Realidade Virtual também dominarão o mercado. Com isso, é preciso se adaptar aos ambientes empresariais extremamente tecnológicos.

Enfim, de acordo com todo o cenário mostrado neste artigo, ainda há mesmo muita incerteza em relação ao futuro dos empregos na Transformação Digital.

Vários analistas e pesquisas são otimistas, acreditando que as novas tecnologias trarão novas ocupações, capazes de reduzir o déficit de empregos. Por outro lado, muitos ainda acreditam que o futuro será catastrófico, a menos que as empresas, os governos e os indivíduos se unam para amenizar o risco de caos social gerado pelo desemprego em massa.

De fato, devemos esperar os próximos anos para ver quem está certo. Enquanto isso, contudo, podemos nos preparar e nos manter atualizados, para não sermos pegos de surpresa — seja qual for o cenário.

Entendeu o desafio que temos pela frente? Para se aprofundar nas possibilidades do mercado de trabalho do Brasil, confira nossa pesquisa “O Futuro do Trabalho”, feita sob a visão de profissionais brasileiros!

Tiago Magnus

Fundador do Transformação Digital Tiago Magnus atuou nos últimos 10 anos em projetos digitais, trabalhando com marcas como Lenovo, Carmen Steffens, Mormaii, VTEX, Carrefour, Centauro, entre outras, e como sócio de uma das principais agências digitais do Brasil. Hoje, é Diretor de Transformação Digital na ADVB e Fundador do TransformacaoDigital.com.

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