No dia 7 de maio foi inaugurado o LAIC, Latin America Innovation Center, primeiro centro de inovação da P&G na América Latina. Localizado em Louveira, no estado de São Paulo, o espaço será responsável pela área de pesquisa e desenvolvimento de produtos para toda a América Latina. Para a concretização do projeto, a companhia investiu mais de R$ 200 milhões.

“A inauguração do Centro de Inovação mostra o quanto a P&G continua acreditando em nosso país e o tamanho da importância que os consumidores brasileiros têm para a companhia globalmente. Nossa trajetória é marcada pelo pioneirismo e esse lançamento vai reforçar nossa capacidade de inovação,” comemora Juliana Azevedo, CEO da P&G no Brasil.

De acordo com as informações, a base para o funcionamento do LAIC será a pesquisa com o consumidor. Para isso, o trabalho será iniciado em um ambiente residencial simulado, onde os consumidores testarão produtos de uso cotidiano enquanto cientistas avaliam seus comportamentos. Em um segundo momento, os resultados das pesquisas serão encaminhados para laboratórios e, finalmente, para os departamentos responsáveis.

Ainda sobre o assunto, um dos pontos de destaque é que o centro de inovação é o único que integra desenvolvimento do produto, fábrica e linha de produção, agilizando o processo. Segundo Juliana Azevedo, essa integração reduziu o tempo entre a criação dos produtos e a distribuição de dois anos para nove meses. Para seguir diminuindo esse período, a meta da companhia é “trabalhar como uma startup enxuta, dando autonomia para que as pessoas atuem nas áreas certas”, revela a CEO.

Questionada sobre as razões para o LAIC ter sido instalado no Brasil, a executiva explica que o brasileiro é um consumidor exigente e bastante atento ao custo-benefício dos produtos, ficando mais fácil adaptar as criações para outros mercados depois de sua aprovação. Além disso, a P&G vem buscando melhorar sua posição no mercado nacional. “Ainda há um enorme potencial de crescimento. Apesar de sermos o terceiro maior mercado da P&G em escala global, a empresa ainda não alcançou 20% do market share no Brasil.”

Fonte: Época Negócios

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