Nesta semana, a Uber anunciou que começará a testar seu serviço de táxi aéreo em 2020. Melbourne, na Austrália, foi escolhida pela companhia como cidade-piloto para receber a novidade. Dallas e Los Angeles, nos Estados Unidos, serão as protagonistas dos primeiros voos. De acordo com informações divulgadas pelo CIO, a previsão é de que as operações comerciais tenham início a partir de 2023.
Segundo a Uber, a proposta do Uber Air é inaugurar a mobilidade aérea urbana, com aeronaves seguras e silenciosas capazes de transportar milhares de pessoas por valores acessíveis. Para isso, a companhia vem estabelecendo diversas parcerias, incluindo a AT&T, Embraer, Aurora Flight Sciences, Pipistrel Aircraft, Bell e Karem Aircraft. Os parceiros “coletivamente apoiarão a infraestrutura e as telecomunicações necessárias para criar uma rede de aviação urbana bem sucedida”, anunciou a Uber.
As aeronaves, com capacidade para quatro pessoas, devem se tornar padrão para os pilotos de eVTOL (veículo elétrico para pouso e decolagem verticais). Quando estiverem em funcionamento, os modelos terão pontos de pouso chamados skyports, localizados em pontos estratégicos. “Esses Skyports suportarão até 1.000 aterrissagens por hora”, completou a empresa de transportes.
Apesar da tecnologia de táxis aéreos estar mais perto do que nunca, há ainda barreiras regulatórias que precisam ser superadas. O maior obstáculo para as aeronaves é a segurança, por isso o projeto ainda segue em avaliação nos órgãos competentes.