Com a crescente competitividade da nossa economia, marcas que desejam crescer no mercado estão tendo que evoluir em tempo recorde para alcançar seu objetivo, e o marketing está lutando para guiá-las no caminho certo. Muitas marcas estão revendo o seu posicionamento para encarar os novos desafios. Nesse cenário existem oportunidades escondidas com grande potencial para quem deseja melhorar o posicionamento de marca. Por isso é necessário que as empresas criem oportunidades e desenvolvam um posicionamento sólido de marca dentro da área que atuam.

Primeiro passo para melhorar o posicionamento de marca: conheça melhor o seu público-alvo

Para alguns o marketing é a exposição de mensagens e imagens que a empresa julgou atraente para o seu público. Algumas empresas ainda praticam isso e alguns resultados podem até surgir. Mas quais foram as percepções do seu público-alvo?

Ao reposicionar uma marca é preciso construí-la em cima das percepções existentes. Existem várias maneiras de fazer isso. É possível fazer entrevistas, questionários e pesquisas, e principalmente as mídias sociais. Utilize redes como Instagram, Linkedin, Facebook e Blogs como plataformas para interagir, co-criar e conhecer seu público-alvo. Questione a eles por que escolheram sua marca e quais são seus pontos fortes e fracos. Conhecendo melhor o perfil dos seus seguidores, você pode compreender problemas e desenhar as soluções ideais.

Empodere seus colaboradores

Melhorar o posicionamento de marca também é pensar em quem trabalha na sua empresa. Não deixe de dar espaço para que os colaboradores explorem suas ideias e opiniões. Agindo dessa maneira, você pode estar desperdiçando conhecimentos preciosos sobre sua empresa. Mais do que nunca as pessoas estão tendo acesso à informação e possuem o desejo de compartilhar seus pontos de vista. Aproveite essa tendência ou ela pode prejudicá-lo.

A inovação é muito valorizada no mercado e, por isso, novas ideias e conhecimentos de todos os tipos são sempre bem-vindos. Na hora de reposicionar sua marca envolva seus colaboradores e incentive-os a contarem suas experiências e a interagirem um com os outros. Essas percepções podem levar a insights quanto aos processos da empresa, da sua comunicação ou do seu perfil de liderança.

Para exemplificar esse conceito, imagine que você é dono de uma multinacional que produz pasta de dente que enfrenta um grave problema na sua linha de produção. Algumas de suas caixas de pasta de dente estão indo para o mercado apenas com uma caixa vazia. Para solucionar o problema, você contrata dois engenheiros de produção. Depois de algumas semanas trabalhando no problema, é encontrada uma solução. Primeiramente, envolvia uma sensível balança que mediria a diferença de peso entre uma caixa com o produto e uma caixa sem a bisnaga, um computador, especialmente, preparado para a situação, um software desenvolvido para a finalidade e um braço mecânico que tiraria caixas vazias da esteira, totalizando um investimento de R$ 8 milhões.

Durante os três primeiros meses sua equipe verifica, de fato, que nenhuma caixa de pasta de dente vazia chegava às prateleiras. Percebeu-se que o problema tinha sido solucionado. Também constatou-se que o sistema desenvolvido pelos engenheiros havia sido desligado há, pelos menos, dois meses. Ao procurar os colaboradores para entender por que o sistema fora desligado e como conseguiram detectar as caixas vazias, os funcionários explicam que o sistema desenvolvido paralisava a linha de produção toda vez que caixas vazias apareciam. Por conta própria, os funcionários compraram um ventilador e o colocaram na extremidade da esteira. Sempre que a caixinha vazia aparecia, por ser mais leve, era soprada pelo vento. O investimento? R$ 80.

Você conseguiu perceber o que uma atitude simples dos funcionários representaria para a multinacional, caso os gerentes tivessem conversado com a equipe? Uma economia milionária! Será que os seus colaboradores não possuem ideias simples com soluções poderosas também?

Pense a longo prazo e construa relações

Existe um pensamento comum no mercado que leva a acreditar que os esforços precisam sempre gerar lucros imediatos. Porém, muitas estratégias de posicionamento de marca podem ter resultados a longo prazo, direta ou indiretamente. Essas estratégias não podem ser descartadas. Marcas imortais são aquelas que procuram conquistar a confiança dos consumidores. Um bom posicionamento no mercado não significa apenas um bom número de vendas, mas a criação de relacionamentos duradouros com os clientes.

Crie um propósito engajador

Quando se fala em reposicionamento de marca não pense somente no produto ou no serviço. Pense no universo de experiências, sensações e valores que a sua marca pode proporcionar. Colete as percepções dos seus stakeholders e analise todo o processo de compra e de uso do seu produto. Veja como você pode melhorar o conjunto de experiências e quais tipos de sensações poderá trazer para esse universo. Crie um propósito organizacional que engajará as pessoas e faça com que a empresa siga esse propósito por meio dos seus comportamentos (linguagem, campanhas). Modelos de branding como o Golden Circle, Brand Equity Pyramid e Brandkey podem auxiliá-lo nessa construção de conceitos.

A hiperconectividade e a transparência estão expondo os comportamentos das empresas em plena luz do dia. Porém, ao mesmo tempo, as empresas estão tendo mais oportunidade de demonstrarem suas vulnerabilidade e construírem relações. As marcas que estão sabendo aproveitar esse cenário estão, aos poucos, tornando-se “humanos” imortais.

Co-marketing

O co-marketing é uma estratégia barata, simples e eficiente de produzir resultados a curto prazo e que ainda pode auxiliar no posicionamento de marca. Apesar disso, trata-se uma técnica subutilizada e até mesmo menosprezada pelos setores de marketing da maioria das empresas. Por quê? Simples. Porque a maioria das (grandes) empresas segue a tendência de não entender o valor de trabalhar umas com as outras.

Atingir resultados que, sozinho, seu setor de marketing provavelmente não poderia obter; atingir uma audiência diferente da sua que  pode expandir o market share da sua empresa são alguns dos ganhos possíveis com campanhas de co-marketing.

Ganho, aliás, é uma das palavras que melhor descreve este tipo de estratégia. Isso porque, em uma ação de co-marketing bem sucedida, todos os lados saem ganhando. Tanto as empresas envolvidas (cujas oportunidades de ganhos já estão claras), quanto a audiência, que acaba “presenteada”  com conteúdos de maior relevância e conhecimento agregados. Os resultados possíveis são motivadores: atração de uma audiência para ambas as partes graças à divulgação em conjunto e, consequentemente, potencial de vendas aumentado.

Mas é claro que não se trata de uma ação tão simples quanto parece. Em instituições maiores nem sempre a abordagem é tão óbvia e talvez seja mais difícil convencer seu time a se lançarem em uma estratégia com outra empresa.  

Mas afinal, como fazer co-marketing?

Antes de dar qualquer passo, é importante definir objetivos. Em geral, um lançamento em co-marketing funciona bem para gerar leads ou visitantes, melhorar o posicionamento de marca criar engajamento ao nutrir relacionamentos. Feitor isso, é hora de definir o formato – webinar, e-book e blogposts funcionam muito bem – para, em seguida, partir para execução junto a uma ou mais empresas. Nesta etapa, é melhor tomar alguns cuidados:

Rede de parceiros correta

Antes de fechar qualquer parceria, tenha em mente o quanto a empresa em questão possui estes conceitos alinhados com os do seu negócio. Não se deixe tentar por uma base de leads apenas numerosa. Saiba diferir quantidade, qualidade e encontre seu parceiro ideal.

Tema e formato

Escolha um assunto sobre o qual falar e um formato que funcione para ambas as partes. Pode ser um e-book, uma vídeo-aula, um webinar, infográfico ou até mesmo blogposts assinados em conjunto. Em seguida, estipule metas dentro da sua equipe e faça com que a execução do produto caiba exatamente no seu planejamento e nas horas de trabalho disponíveis.

Divulgação

Com o produto já executado, é hora de pôr em prática a estratégia divulgação. O ideal é que, ainda durante a fase de produção, seja feito um brainstorm com o parceiro para definir quais serão as formas de divulgação. E-mail marketing manual, post nos blogs de ambas as empresas, backlinks e peças em redes display são opções que funcionam bem. Lembre-se, porém, que de nada adianta oferecer material rico de qualidade sem materiais de divulgação igualmente eficazes. Para não errar, capriche no layout das landing pages e crie formulários estratégicos para extrair exatamente os dados que você precisa para segmentar os leads recebidos e saber de qual forma abordá-los futuramente. Como landing page sozinha não atrai visita, invista em CTAs bem colocadas, na redação de um belo e-mail de divulgação e explore ao máximo as possibilidades de conversão.

O que esperar do co-marketing

Não há nada mais frustrante do que criar uma expectativa e executar um projeto que, evidentemente, não funciona para você. Por isso, nada de fazer seu posicionamento de marca sem planejamento. Como em qualquer estratégia de marketing, é preciso, antes de tudo, refletir se existe a real necessidade de partir para este tipo de estratégia e, em seguida, pensar se sua equipe é comprometida o suficiente para dar conta do recado.

Se você precisa melhorar o posicionamento de marca, por exemplo, o co-marketing talvez seja a melhor opção. Se está precisando aumentar as vendas em curto espaço de tempo, esta, com certeza, não é a melhor saída.

Importante também é saber usar virtudes a seu favor.  Se sua empresa já tem uma equipe de content writers afiadíssima, porque não propor, por exemplo, um blogpost ou um e-book para lançamento em conjunto? Essas estratégias fazem muita diferença no posicionamento de marca da sua empresa! 

Agora, que tal entender o que é Transformação Digital e descobrir novas estratégias a partir dela?

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