28 de junho é o Dia do Orgulho LGBTI, celebrado mundialmente pela conscientização da diversidade sexual e de gênero. A data foi escolhida por um acontecimento em Nova York, no ano de 1969, quando frequentadores do bar Stonewall Inn – conhecido por receber gays, lésbicas e trans – reagiram a diversas batidas policiais, que duraram mais duas noites. Marcando a resistência da população no episódio, em 1970 foi organizada a 1ª parada do orgulho LGBTI.

Infelizmente, as perseguições contra a população LGBTI ainda não acabaram. Casos de violência por orientação sexual ou identidade de gênero seguem nas manchetes, mostrando que, mesmo depois de cinco décadas, ainda há muito o que ser feito. O que esse assunto tem a ver com transformação digital? Tudo.

Para além da adoção de tecnologias emergentes, a transformação digital é um processo de mudança de pessoas e culturas. O estímulo à diversidade nas empresas tem sido visto, cada vez mais, como um valor que enriquece as organizações, sendo considerado, inclusive, como uma enorme vantagem competitiva.

Os benefícios da diversidade nas empresas são vastos. Além de permitir novas experiências e ideias, as vivências multiculturais são diferenciais importantes para alcançar a digitalização, afinal, a transformação digital é feita por pessoas – e para pessoas.

Novos modelos de negócios estão surgindo. Marcadas por inovação e criatividade, as empresas estão passando por mudanças rápidas e intensas. Hoje, já não se comportam as abordagens do século passado para garantir um bom posicionamento no mercado. O público está cada vez mais atento às responsabilidades sociais das organizações, buscando produtos e serviços que o represente de alguma forma. A diversidade existe, é real, e é o que o consumidor quer ver. Nesse sentido, transformar-se digitalmente inclui a mudança da cultura organizacional.

O mundo digital e a diversidade caminham juntos e essa questão deve dominar o mercado nos próximos anos. Os Millennials estão chegando para ocupar os postos de trabalho, e uma de suas principais características é o melhor rendimento em grupos multiculturais. A chegada da Geração Y no mercado exige que as empresas se adaptem à nova realidade, buscando formas de melhorar a retenção de talentos. Ora, diante de desafios nunca antes vividos, nada mais interessante que contar com profissionais das mais variadas vivências para buscar novas soluções.

Um estudo realizado pelo Hay Group concluiu que a diversidade é motivadora para o surgimento de novas ideias nas empresas. Além disso, companhias que têm ambientes de trabalho multiculturais geram receita 19% maior.

Para os especialistas, a diversidade tem papel crucial para que as empresas mantenham sua relevância, considerando, inclusive, a digitalização sem transformação cultural como ineficiente. Hoje, é fundamental a abertura de debates para abandonar abordagens ultrapassadas e investir na autenticidade do ser humano. Como diz Cesar Velloso, presidente no Brasil do Gartner, “inovar não é adquirir a última tecnologia”.

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