O recurso de persuadir os consumidores para ver o que você está oferecendo não é nada recente. Trata-se de uma ferramenta muito utilizada nas pesquisas de experiência dos usuários que as empresas implementam em seus trabalhos.

Contudo, muitos ainda não sabem como entender as ações dos usuários para realizar suas pesquisas de UX, o que pode influenciar negativamente o seu desempenho de atração de clientes.

Por isso, neste artigo vamos descobrir como entender os usuários a fim de desenhar boas experiências para eles:

Relembrando o conceito: o que é a pesquisa de experiência do usuário?

A pesquisa de experiência do usuário é uma investigação sistêmica dos consumidores e de suas características para conseguir projetar experiências mais otimizadas.

Essa ferramenta emprega diversas técnicas, metodologias e outros recursos com o propósito de descobrir possíveis problemas e adquirir informações úteis para entender implementações que podem ser adicionadas no design do empreendimento.

No mais, a pesquisa busca colher dados dos usuários por meio de diversos métodos, tanto quantitativos quanto qualitativos, incluindo testes, entrevistas, consultas, personas e estudos frequentes.

A pesquisa de UX conta com diversas práticas. Entre elas estão:

  • classificação de cartas;
  • revisão especializada;
  • rastreamento do movimento dos olhos;
  • estudos de campo;
  • teste de usabilidade.

Agora que relembramos um pouco o seu conceito, entenda mais acerca de como desenvolver uma boa percepção dos usuários para construir uma experiência ideal!

Como entender os usuários para realizar a pesquisa?

Durante a pesquisa de experiência do usuário, você vai se deparar com diversas práticas a serem utilizadas para se conseguir resultados úteis.

Contudo, para alcançar o objetivo, você precisar entender as ações dos frequentadores. Por isso, saiba algumas dicas de como compreender os seus consumidores:

01. Realize boas observações

Todas as suas observações precisam ser registradas conforme são feitas, mas ainda assim é preciso tomar cuidado para não se distrair de outros dados essenciais. Essas observações permitem reconstruir comportamentos e ideias em futuros projetos que envolvam o usuário.

Normalmente, para realizar as observações, são utilizados meios como vídeo, fotografia, exercícios determinados, entre outros.

02. Crie uma tabela de organização

Para conseguir captar a essência dos seus usuários, é preciso desenvolver tabelas de observação com as características da pesquisa, como tempo gasto, esforços, locais e pessoas participantes a fim de ter um guia para direcionar o seu trabalho.

03. Mantenha um papel neutro

É preciso ter bastante cuidado na hora de garantir que os pesquisadores não estejam incluindo suas próprias percepções e pré-conceitos no trabalho.

Ademais, é essencial revisar a fonte de dados e contextos nos quais o pesquisador se baseia ao tentar entender o comportamento dos que estão sendo observados.

04. Teste com mais de um usuário

Imagine a seguinte situação: você está criando um novo material, apresenta-o para o primeiro usuário que encontra e esse material acaba por apresentar falhas. Diante do ocorrido, você não precisa mais de nenhum usuário para saber dessas falhas, certo?

Entretanto, muitos erros só conseguem ser captados depois de muito tempo, até mesmo depois que o projeto já foi lançado.

Sendo assim, é preciso testar seu material várias e várias vezes com os usuários para identificar a qualidade dele e a opinião de quem está utilizando.

05. Reflita a sua persona de acordo com os participantes

Nem todas as pessoas são potenciais usuárias dos seus serviços ou produtos, pois nem todas se enquadram no seu alvo dentro do mercado.

Obter usuários que se encaixam na sua persona é essencial, pois assim você possui maiores chances de conseguir resultados eficazes na pesquisa.

Como é dito socialmente, você não pode agradar a todos. Por isso, o melhor é dedicar-se a agradar ao seu público-alvo.

06. Atente-se ao contexto do participante

Você pode observar os seus usuários de diversas formas e em diferentes contextos, mas tente sempre que adequar-se a eles.

Por exemplo, caso o usuário que está sendo analisado se encontre em movimento, você precisa tomar cuidado para não interferir nesse processo e em sua movimentação natural.

07. Trabalhe com o que os usuários dizem e com o que fazem

Existe uma cultura de que o que importa é o que as pessoas dizem, e não o que elas fazem.

Todavia, aqui essa filosofia não tem vez. É necessário medir tanto o que os usuários dizem quanto o que fazem. Então, você deve explorar as duas posições e prestar atenção no que realmente elas querem e no que dizem querer.

Saber o quanto essas posições são verdadeiras ou não é essencial para a experiência dos usuários.

Como desenhar uma boa experiência?

Certamente, após conhecer bem o perfil do seu público, vai ficar mais fácil saber como montar um UX ideal. Contudo, algumas coisas precisam ter em qualquer desenho de experiência. Saiba algumas dicas do que não pode faltar nessa hora!

Planeje a usabilidade

Certamente, essa dica é essencial para qualquer desenho de UX, pois é preciso pensar sempre na facilidade de uso que um produto vai ter quando estiver nas mãos de um cliente.

Quando o consumidor estiver em contato com novos serviços ou produtos, é fundamental haver uma boa usabilidade, ou seja, uma facilidade de uso e de aprendizado, tornando o processo de utilização do produto ou serviço praticamente  instintivo.

Assim, quando for elaborar sua usabilidade, pense em passos simples, em uma navegação clara tanto online quanto em ambientes físicos e em fácil entendimento para o seu público.

Mantenha uma linguagem de fácil acesso

De nada vale o seu produto ser sofisticado ou técnico se ele não for acessível para todos. Assim, é importante utilizar uma linguagem simples, para que todos, até mesmo os que têm menos instrução, consigam entender.

Não é indicado usar uma linguagem muito técnica, mesmo se tentar explicar depois. Quanto mais específico for, menores são as chances de conseguir manter o interesse do usuário.

Dessa forma, compartilhe as suas informações da forma mais simples possível, para que o usuário não precise fazer muito esforço a fim de entender as mensagens que deseja transmitir.

Crie limites

Lembre-se: quanto mais você incomoda uma pessoa, menos atenção ela vai dar a você.

Tenha sempre em mente que não deve perturbar o usuário em troca da sua atenção. Isso pode gerar o efeito contrário, causando total desinteresse.

Estabeleça um tratamento personalizado

Utilizar “você” no lugar de “nós” pode ser uma ótima ferramenta para criar um laço íntimo entre a sua empresa e o público, pois usar “você” faz com que o usuário sinta que se está falando especificamente com ele.

Utilizar “nós” soa como se você estivesse falando de si em vez de estabelecer uma ligação entre dois.

O “nós” diz aos usuários como a sua empresa trabalha, o “você” diz como o cliente e o seu negócio podem trabalhar juntos.

Certifique-se de uma boa leitura

Um produto, site ou serviços podem ser facilmente enterrados devido a um layout ruim. Quanto mais difícil for, menos vão querer continuar a saber as informações que foram inseridas.

As informações, além de estarem bem postas, precisam ter textos bem colocados, que sejam visualmente fáceis para os olhos dos usuários, sem letras difíceis de ler e com cores compatíveis, para não forçar a leitura.

Agora você conhece mais acerca da experiência do usuário e de como entender as decisões dele diante do mercado, contando com o material ideal para realizar mudanças dentro da sua empresa.

Continue aprendendo: entenda a importância do UX Design na era da Transformação Digital!

Yã Izidoro

Diretor de Criação no Portal Transformação Digital Diretor de arte há mais de 8 anos, diretor criativo no Portal TD, com experiência em branding, UX/UI Design, ilustração, fotografia, mídias digitais e tradicionais. Mencionado em sites importantes sobre design e ilustração como Abduzeedo, Behance e DeviantArt.

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