Ao passo que a tecnologia tomou conta do nosso dia a dia, diversos processos foram se tornando automatizados. Até o momento em que os consumidores (muitas vezes chamados usuários) perceberam o valor de sua voz e de seus comportamentos online, e isso impactou a forma de pensar das agências, consultorias e empresas, que hoje iniciam, em sua maioria, suas estratégias pensando em customer journey. E, é aí que entram as DXPs, plataformas que colocam a experiência como prioridade nas estratégias digitais, sem deixar de lado a automatização.
Mas, o que é uma DXP? E o que torna ela uma excelente opção para instrumentar suas estratégias digitais, e imprimir boas experiências em seus consumidores? Nessa série de artigos quero poder responder essas e outras questões, mas vamos iniciar esta jornada, se me permite assim chamar, com a seguinte provocação:
Plataformas de experiências digitais: você está pronto para a era DXP?
Nunca a palavra experiência esteve tão em voga. A filosofia explica que experiência é qualquer conhecimento obtido por meio de sentidos, e o que a tecnologia digital é senão uma vasta carga de conhecimentos? Por todos os lados ou telas que você olhe você está propenso a receber uma mensagem, um anúncio ou uma CTA exigindo sua atenção.
Com a enorme distribuição de conteúdo o consumidor não quer ser proposto a ações forçadas, ele quer e deve, se sentir valioso. Por isso as empresas hoje apostam em jornadas significativas, que visam o passo a passo de cada nível da experiência, criando laços que marcam a memória e fidelizam comportamentos de consumo. Mas para isso, elas devem estar prontas para dar o próximo passo.
O que é uma plataforma de experiência digital?
Uma DXP, ou digital experience platform, é nada mais que um software que abarca um conjunto de tecnologias integradas, proporcionando um melhor desempenho e soluções digitais para experiência do usuário. É possível com a plataforma desenvolver resultados completos para todos os touchpoints que fazem parte da jornada. Sua arquitetura cria um cenário perfeito para organização de integração de sistemas, gerenciamento de conteúdo e análise de dados, tudo em tempo real e de forma orquestrada.
Ao contrário de CMS, a DXP está preparada para lidar com a gestão e conteúdo de produtos a partir de uma abordagem diferente que as demais, explorando tudo o que os canais digitais podem oferecer para o seu consumidor, procurando uma verdadeira evolução digital e o principal: na nuvem.
Esta arquitetura permite uma visão ampliada do conteúdo, do que está sendo alcançado e distribuído nos canais digitais, como também, entregar dados e insights mais conscientes, facilitando o processo de consultoria e criação de conteúdo, além de atender as necessidades que aparecem durante a customer journey. Com sua interface interligada é possível ainda, acessar e coordenar diferentes produtos ao mesmo tempo.
Agora, seria transformação digital ou experiência digital?
Ainda que possam soar como iguais, transformação digital e experiência digital são formas distintas de agir com o seu consumidor. Elas se assemelham quando o assunto é a jornada que procura promover. No entanto, a primeira se compromete em aperfeiçoar o uso da tecnologia, apostando em um desempenho mais assertivo com o consumidor, melhorando a atuação das empresas e atraindo melhores resultados. Já a segunda busca trazer para o meio digital os processos realizados no meio físico como forma de criar serviços, sem o mesmo intuito de comprometimento.
Ou seja, transformação digital não se trata apenas do uso da tecnologia, mas mudar a forma como a usamos em nossos processos, é a imposição de um pensamento digital. As empresas que se colocam a disposição da transformação digital, estão focadas em uma coisa: resultados assertivos.
A experiência do consumidor não é o futuro, ela já chegou e está na hora de todos nós pensarmos nas proposições das nossas soluções digitais.
O pilar da POSSIBLE é o “Does it work?”. Nosso statement não é uma filosofia e sim uma pergunta. Estamos buscando diariamente o que a transformação digital tem de melhor para oferecer, e com isso fazer parte da história: resultados que funcionem.