Nesta semana, a Universidade de Cambridge lançou uma ferramenta online capaz de estimar o consumo de eletricidade necessário para manter a rede de Bitcoin em funcionamento. De acordo com informações do The Verge, o Cambridge Bitcoin Electricity Consumption Index (Índice de Consumo de Eletricidade Bitcoin de Cambridge, em tradução livre) mostrou que a criptomoeda utiliza mais energia do que toda a Suíça.

Apesar da informação ser apenas uma estimativa, a ferramenta indica que a rede global do Bitcoin está comindo mais de 7 gigawatts de eletricidade. Durante um ano, são cerca de 64 TWh (terawatt-hora), mais do que a Suíça, que consome 58 TWh por ano, com 8,4 milhões de habitantes. Dessa forma, o Bitcoin é responsável por cerca de 0,25% do consumo total de eletricidade do mundo.

Segundo os cientistas, estimativas fidedignas são raras, mas está claro que a rede de Bitcoin requer grande qualidade de energia, afinal, mineradores de todo o mundo estão executando o hardware necessário para o funcionamento do sistema. Sobre o assunto, o Cambridge Center for Alternative Finance, responsável pela supervisão do trabalho, afirmou que as estimativas, muitas vezes, fornecem apenas informações instantâneas, por isso os números podem mostrar discrepâncias ao longo do tempo.

Independentemente da exatidão das análises, o consumo de energia pela rede de Bitcoin vem aumentando rapidamente, às vezes duplicando em menos de seis meses. As consequências ambientais ainda não podem ser determinadas, mas os analistas estão atentos para avaliar as quantidades de carbono liberadas.

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