Segundo informações divulgadas pelo Network World, a Amazon, OneWeb, Telsat e SpaceX estão trabalhando para se tornarem os primeiros fornecedores de um novo tipo de serviço de internet via satélite do mundo. O objetivo da iniciativa é levar conectividade mundial, incluindo os locais mais remotos, com menor custo.
Com o lançamento bem sucedido da SpaceX, de 60 satélites Starlink de banda larga, e a publicação da Amazon anunciando inúmeras vagas de emprego relacionadas à engenharia de satélites, parece que a corrida espacial pela internet finalmente começou.
Dos principais novos fornecedores, a SpaceX merece destaque. De acordo com um porta-voz da empresa, liderada por Elon Musk, a constelação de 60 satélites já está orbitando a Terra desde a semana passada. Vale destacar, no entanto, que o lote é apenas o primeiro de muitos, já que a FCC, Comissão Federal de Comunicações dos Estados Unidos, já autorizou a companhia a lançar 12 mil satélites ao longo dos próximos anos.
Apesar de ainda estar em fase de testes, o programa da SpaceX deve começar a fornecer seus serviços nos Estados Unidos e Canadá após seis lançamentos (cada um com cerca de 60 satélites). Levando em consideração que a previsão da companhia é realizar entre dois e seis lançamentos até o final de 2019, os dois países podem começar a desfrutar da novidade ainda neste ano. Sobre o alcance global, a SpaceX acredita serem necessários, pelo menos, 24 lançamentos.
Uma das principais diferenças das novas gerações de acesso à internet via satélite é seu posicionamento em órbita terrestre baixa. O primeiro lote Starlink está a 440 quilômetros, caminhando para uma altitude de 550 quilômetros. Para efeito comparativo, os satélites tradicionais, que fornecem os atuais serviços, foram implantados a cerca de 35 mil quilômetros de altitude, uma das razões que fazem as conexões serem mais lentas.