Durante a FCE Cosmetique, que aconteceu entre os dias 21 e 23 de maio em São Paulo, a startup brasileira BioCellTis apresentou uma pele humana artificial. O objetivo da empresa é atender a demanda da indústria de cosméticos, substituindo os testes em animais.

A BioCellTis foi fundada em 2017, em Florianópolis, pela farmacêutica Janice Koepp, pelo engenheiro químico Luismar Marques Porto e pelo físico Carlos Renato Rambo. A parceria surgiu como resultado de seu interesse em disponibilizar ao mercado seus aprendizados. “Nos juntamos, investimos nosso dinheiro e construímos tudo do zero, com apenas nosso conhecimento como bagagem”, conta Janice.

Batizada como CellFateRHE, a pele artificial é desenvolvida a partir de células da epiderme. Para produzi-la, a startup utiliza bactérias responsáveis por desenvolver membranas que recebem pele humana, retirada de cirurgias plásticas. A partir disso, as peles crescem, tornando-se aptas para receberem testes de produtos e drogas.

Segundo Janice Koepp, o produto surge como solução para um projeto de lei que impede os testes de empresas do ramo de cosméticos em animais. Para garantir a eficácia para a indústria, a executiva afirma que a pele artificial apresenta boa resposta aos experimentos de radiação solar, estresse, envelhecimento e irritação.

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