Na última quinta-feira (6), o Ministério da Indústria e Tecnologia da Informação da China autorizou a comercialização de redes 5G. Quatro companhias de telecomunicações já receberam licença para ofertar a novidade: China Telecom, China Mobile, China Unicom e China Radio and Television.

Apesar da previsão anterior ser a chegada da rede 5G somente em 2020, o governo chinês optou por acelerar o processo. Agora, o trabalho será focado no fechamento de parcerias entre as operadoras autorizadas e empresas de infraestrutura, como a Huawei (que já investiu cerca de US$ 2 bilhões em tecnologia 5G nos últimos anos), ZTE, Ericsson, Nokia, Intel e Qualcomm.

“A licença para o 5G ajuda a iniciar as reformas estruturais necessárias na indústria de telecomunicação. A rede de alta velocidade vai melhorar o nível de informatização econômica e social e auxiliar diversas empresas a competir globalmente”, comemorou Yang Jie, presidente da empresa de telecomunicações China Mobile, que pretende iniciar a comercialização da solução em setembro deste ano.

Segundo os especialistas, a China deve se tornar o maior mercado de conexão 5G do mundo, com expectativa de uso por 460 milhões de pessoas até 2025. Para isso, as empresas de telefonia móvel devem investir US$ 224 bilhões para distribuir a tecnologia por todo o território chinês.

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