Até alguns anos atrás, o setor de Recursos Humanos das empresas era a última área que empresas pensavam em algum avanço tecnológico de impacto. Com o advento da transformação digital, esse processo mudou – e muito. Isso porque não há nada mais humano para os negócios do que a transformação digital. A cultura colaboracionista e gestão de lideranças se tornaram questões chave em empresas que desejam adentrar e se manter relevantes nos mercados cada vez mais disruptivos.

Como resultado, o RH veio para a linha de frente da empresa, com os avanços do setor pegando carona. Todas essas mudanças dos últimos anos e a automatização do setor fez com que as equipes de RH deixem de gastar longas horas no trabalho administrativo, como ter que resolver problemas nas cargas horárias ou corrigir erros nas folhas de pagamento.

Aliás, a automatização desses sistemas vai além da simples praticidade. Ela quebra a barreira entre o setor e a empresa, possibilitando que os dados coletados pela equipe sejam compartilhados, aumentando as chances de outros setores desenvolverem melhores métodos de trabalho e insights que aprimorem a produtividade dos seus colaboradores.

Essa nova perspectiva trouxe uma série de possibilidades para o RH, que passou a ter um posicionamento cada vez mais estratégico dentro da empresa. Hoje, o setor possui muitas condições de trazer sucesso e aumentar o impacto de um negócio a longa distância no mercado. Outra mudança importante é que, aos poucos, o RH tem caminhado em direção às tendências marketeiras. Como não é mais necessário que foquem em ações administrativas e burocráticas graças a novas tecnologias, seus times tem mais tempo para trabalhar no aprimoramento da equipe e na caça incessante por novos talentos.

Onboarding

O onboarding tem se tornado uma atividade cada vez mais importante dentro de empresas de médio e grande porte, afinal, ele é a primeira experiência do colaborador dentro do negócio e é crucial para agilizar o processo de adaptação, além de formar a base para um relacionamento vindouro entre empresa e funcionário. Em suma, o onboarding ajuda colaboradores a perceberem que fizeram a decisão certa ao entrar na sua empresa.

Mas, mesmo com a adesão do onboarding, só nos EUA cerca de 25% dos contratados deixam uma empresa nos primeiros 3 meses de trabalho. Essa rotatividade não só faz mal à moral da equipe, como custa caro. 45% das empresas americanas dizem que os custos médios de rotatividade para substituir e treinar um funcionário novo é de, em média, U$ 25.000.

Todo esse processo e dinheiro gasto tem  feito com que negócios comecem a perceber a necessidade de mudança dentro das competências do RH dentro do onboarding. Além disso, graças a automatização o tempo investido em formalidades do primeiro dia/semana/mês diminuíram drasticamente, possibilitando que a equipe concentre seus esforços para desenvolver um impacto positivo imediato no novo colaborador, acelerando sua adaptação.

Como resultado, novos funcionários se conectam à empresa com muita velocidade, enquanto  o RH se certifica que nada passe despercebido durante o processo de onboarding.

Desenvolvendo líderes

Com uma nova geração entrando no mercado e encarando de frente os desafios da transformação digital, as lideranças terão um papel crucial no direcionamento dos negócios e indústrias de todas as áreas. E o RH terá um papel fundamental na preparação e engajamento desses líderes.

O desenvolvimento de líderes na nova era do RH nas empresas

Aliás, enviar a mensagem correta que irá inspirar seu time e guiar o negócio é apenas um pedaço das coisas que um bom líder pode conquistar. A transformação digital também dará os gestores e heads de times um papel educacional frente às novas tecnologias.

Hoje é muito fácil para uma empresa criar uma imagem positiva para quem ela almeja em sua equipe, afinal, somos bombardeados todo dia por mensagens que inspiram e negócios que buscam um propósito maior do que simplesmente fazer dinheiro. É fácil criar essa imagem, mas não é nada fácil inspirar essa imagem aos colaboradores. Isso porque muitos negócios encontram dificuldades em criar paixão através do seu propósito na prática.

Data Science nos Recursos Humanos

A análise de dados tem um papel muito importante nessa nova fase do Recursos Humanos. A coleta de informação possibilita, por exemplo, que o time de RH encontre insights poderosos que permitem entender melhor o talento de cada colaborador. É possível observar o progresso dele na empresa, os projetos que ele tem trabalhado e em quais está mais engajado, o salário, entre outras métricas.

RH nas empresas

E isso é apenas a superfície das possibilidades. Atualmente, 86% das empresas ainda não possuem nenhuma capacidade analítica nos seus times de Recursos Humanos. Apesar disso estar mudando lentamente, demonstra uma realidade inapropriada para a transformação digital.

Com a transformação digital no dia a dia do negócio, o RH se torna o primeiro setor a lidar com a mudança tecnológica e a expectativa dos colaboradores ao mesmo tempo.

A eficiência do setor será responsável pela nutrição da cultura da empresa assim como quão bem os colaboradores se adaptarão a essas mudanças no futuro. Preparado?

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