O empreendedor é um sonhador que deseja tornar sua ideia real, quebrar conceitos pré-estabelecidos e oferecer novos ares a um ambiente carente de inovação. 

O grande desafio é conhecer os riscos ligados a cada modelo de negócio e procurar minimizá-los, sendo um obstáculo necessário para progredir o caminho. Deste modo, gestão de risco é assumir um risco é baseado no seu planejamento, há mais chances de gerar resultados positivos.

Quando você se coloca em risco, estará sujeito a passar por um episódio temerário que pode acarretar alguma consequência, mais, predominante, negativa.

Correr riscos pode ser visto como diretamente proporcional à chance de dar errado. Ou você pode ver como diretamente proporcional ao potencial positivo de retorno. Mas como saber sobre qual destino o caminho está sendo tomado?

Como a gestão de risco pode ser um divisor de águas na sua empresa?

A Clint sempre teve no DNA a persistência e a vontade de mudar o mundo, e tem isso porque acredita com unhas e dentes no que faz.

Em setembro 2014, passava por um momento não muito favorável, início dos trabalhos com Inbound Marketing, formando a carteira com novos clientes, e como todo começo é muito difícil, não foi diferente por aqui.

Afinal, como uma empresa entra em um mercado sem possuir cases ou referências para vender com melhor eficiência? Arriscando. Para isso, a Clint procurou um cliente e fez um trato. Durante três meses trabalhamos inteiramente de graça, para provar que nosso trabalho era acima da média e valia cada centavo investido.

Novos desafios levam a novos lugares.

Sem cliente, sem case, sem demanda, sem grana, somente CNPJ, fé e determinação. Aceitamos o desafio e fizemos da melhor forma possível. Resultado deste empenho?

Mais valor na proposta, mais reconhecimento no mercado, mais experiência pra equipe, transformando a ação em um case de sucesso e o cliente em um dos nossos mais fiéis parceiros.

Tornar-se líder, diferencial, referência e/ou influência no seu meio se conecta com sua ambição pessoal ou profissional? Você sabe o que o que diferencia uma venda do lead movido para lost? O fracasso do sucesso? A boa da má decisão? A renovação de contrato em janeiro do cancelamento dos serviços, que já eram de graça? O risco e seu contexto.

Vejamos dois exemplos clássicos de gestão de risco:

Em 2010, Steve Jobs revelou o iPad, produto da Apple para entrar no mercado de tablets, que outras companhias já haviam tentado mas falharam. Muitos julgaram o lançamento do iPad uma aposta de alto risco, acreditando que os consumidores não estavam preparados e que o produto não correspondia com a expectativa dos usuários. Jobs foi em frente e transformou o iPad em um produto popular no mundo todo.

Gates arriscou tudo em 1974. Ele desistiu da faculdade para perseguir uma visão empreendedora, do computador pessoal tornar-se adotado amplamente. Então Gates se reuniu com Paul Allen para montar um sistema de software para o Altair 8800. Depois de dois meses de programação, Allen levou o software para o Novo México para testar o Altair pela primeira vez. O software deu certo, e isso acabou gerando a Microsoft, a maior empresa de software do mundo.

Não existe fracasso ou sucesso, seja qual for a  proporção, sem ter passado por algum tipo de risco. Do gestor deste blog que disparou este post a Steve Jobs e sua revolução na informática. Aquela expressão conhecida de que tudo tem seu lado bom e seu lado ruim é verdade. Toda decisão é precedida por uma Análise SWOT, seja essa análise consciente e intencional ou não.

Os tomadores de decisões normalmente ocupam a Gestão Estratégica das organizações. Este tipo de gestor pode levar anos para se consagrar no mercado em que atua, mas, caso esteja “despreparado para se preparar”, pode ver sua posição desmoronar em pouquíssimo tempo. Independentemente do resultado, todos têm algo em comum: enfrentam o risco diariamente, em maior ou menor intensidade.

Correr perigo pode ser visto como diretamente proporcional à chance de dar errado. Ou você pode ver como diretamente proporcional ao potencial positivo de retorno. Assim funciona a gestão de risco. Mas como saber sobre qual destino o caminho está sendo tomado?

O risco e sua importância

Escalar uma montanha na cara e na coragem costuma ser majoritariamente evitado. Por quê? Pelo risco que se corre e da alta chance de consequências negativas e irreparáveis. É facilmente visualizável que as fraquezas e ameaças nesse tipo de aventura são maiores que suas forças e oportunidades. Ninguém quer se colocar em um risco como esse.

O que você faz, então? Se prepara. Pesquisa, estuda, analisa e se prepara física e mentalmente, adquire equipamentos e finalmente, treina. Você aumenta as forças e oportunidades, enquanto diminui suas fraquezas e ameaças da Matriz SWOT.

Você consegue responder o quê, quem, quando, como, onde, por quê, por quanto fazer – o 5W2H. Você se planeja, executa, analisa e melhora para a próxima escalada – o PDCA. Se você escorregar, saberá o que fazer. Se você cansar, saberá o que fazer. Se chover, você saberá o que fazer. Você tem plano B, plano C. Em suma, você pratica a gestão de risco assumindo-o de maneira controlada.

Porque se você estiver preparado e você sabe o que é preciso, não é um risco. Você apenas tem que descobrir como chegar lá. Há sempre uma maneira de chegar lá. Mark Cuban

Claro que o cenário é distinto e extremo. É fácil saber qual seguir. Sua escalada diária, entretanto, costuma ter linhas mais tênues entre lá e cá. Aliás, muitas vezes há mais do que duas opções.

No contexto empresarial, demissões, admissões, (re)estruturações, investimentos em infraestrutura, novos negócios, novos projetos, oferecer seu produto/serviço de graça por meses… Das tomadas e não tomadas de decisões, há decisões e riscos. Assumindo ou se colocando.

Gestão Estratégica envolve as essenciais etapas de planejamento, execução e controle. Durante o planejamento, você avalia todas as consequências, positivas e negativas. Avalia os riscos e toma decisões. Concretiza um Plano Estratégico que guie o período que está por vir.

Execução e controle caminham simbioticamente, um requisita do outro para acontecer de forma exímia – ou o mais próximo disso. É nessa fase que o planejamento se rebela perante a prática, afinal, nem tudo sai como o esperado e fatores externos influenciam no andar da carruagem.

Pode, então, o gestor estratégico não decidir nada, esperando o próximo período e planejamento, se colocando em risco. Pode decidir impulsivamente, com tendência a se colocar em risco novamente.

Ou pode assumir o risco, mudando ou retomando o percurso, avaliando, analisando e tomando a decisão que deve ser tomada baseado em conceitos e ferramentas potencializadoras de boas deliberações. Tudo isso aliado ao mais importante: determinação e convicção.

Quem foi a Clint naquele 2014? Eis o meio termo. Muito se julgou como uma atitude mal planejada e no “vamos ver”, sem nenhuma gestão de risco. Não havia perspectiva financeira ou  prospecção no comercial, mas havia um grande risco.

Era o quarto negócio diferente que o Grupo Clint adentrava, todos os anteriores de pouco sucesso. Apesar disso, existia o diferencial: determinação e convicção. A Clint acreditou e todo colaborador foi determinado em alcançar o objetivo. A empresa se colocou em risco, mas trabalhou dia após dia para assumi-lo.

Aquela foi a Clint.Digital, antecessora da Clint.Solutions. O core business mudou. A comunicação mudou. Admissões, demissões, investimentos em infraestrutura, novos negócios, novos projetos… Déjà vu?

A principal decisão da história da empresa. Ela foi precedida por benchmarking, networking, pesquisa de mercado, análise SWOT, brainstorming, 5W2H, forecast, canvas, endomarketing, joint venture. E tudo isso – que não é tudo – foi só o planejamento. Atualmente a fase é de execução e controle. Ocorrerão mais milhares de decisões. Milhares de riscos.

Estagiário, assistente, analista, gerente, diretor, presidente. Há cargos onde você pode agir com estrategismo e há cargos onde você é obrigado a agir como tal.

De qualquer forma, lembre-se: “O estagiário que se comporta como diretor será diretor, enquanto o diretor que se comporta como estagiário vai cair”. Independente da sua função, sempre tome decisões e não esqueça de assumir riscos através de uma gestão de risco eficiente.

Dica: entenda o que é Transformação Digital antes de assumir qualquer risco.

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